O terminal de contentores de Alcântara continua envolvido em polémica. Desta vez, está em causa a forma como foi atribuída a concessão à Liscont, uma empresa da Mota-Engil. Em declarações à TSF, o presidente Empresa de Tráfego e Estiva (ETE), principal concorrente da Mota-Engil nas concessões portuárias quer explicações da Administração do Porto de Lisboa (APL) sobre o porquê de não ter existido um concurso público.
António Figueiredo disse à TSF que pediu toda a documentação sobre o processo de alargamento e concessão do terminal de Alcântara há 15 dias e que até ao momento a APL ainda não lhe respondeu. O responsável adianta que não percebe que tenha sido simplesmente prolongada a concessão à Liscont sem concurso público.
O presidente do grupo ETE adianta que a empresa também estava interessada na concessão do terminal e, tendo em conta a dimensão do projecto, poderá levar a questão a tribunal.
António Figueiredo fala ainda num tratamento desigual, acusa o Governo de não ter agido da mesma forma em relação ao terminal de Santa Apolónia, cuja concessão pertence à empresa a que preside no grupo ETE.
Alcântara: nova polémica em torno do terminal
- Redação
- SM
- 7 nov 2008, 09:58
Empresa concorrente não percebe que tenha sido prolongada a concessão à Liscont sem concurso público e pondera levar o caso a tribunal
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