Doente com Covid-19 condena "alerta medonho" depois de freguesia revelar a sua identidade - TVI

Doente com Covid-19 condena "alerta medonho" depois de freguesia revelar a sua identidade

  • AG
  • 12 mar 2020, 10:34
Ricardo Couto

Ricardo Couto ficou infetado após contacto com o DJ Marco Almeida

Esta quarta-feira foi confirmado que existia um doente com Covid-19 internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Trata-se de Ricardo Couto, um homem que tem residência na freguesia de Eixo, distrito de Aveiro.

A confirmação foi dada pelo presidente da junta de freguesia da localidade, através do Facebook.

O paciente contagiado é o Ricardo Couto, proprietário da barbearia 'Timex House'", refere a publicação.

Já depois da publicação da junta de freguesia, Ricardo Couto veio demonstrar o seu desagrado, afirmando que o post lançou um "alerta medonho".

Estou internado, muitas pessoas estão preocupadas e não me deram descanso... preocupadas!", refere, também através do Facebook.

Ricardo Couto terá ficado infetado depois de ter contactado com o DJ Marco Almeida, que está atualmente internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

A Organização Mundial de Saúde declarou a doença Covid-19 como pandemia, face aos "níveis alarmantes de propagação e de inação".

A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

A China registou 3.169 mortos e 80.793 infetados, excluindo Macau e Hong Kong.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

Em Portugal, o último balanço da Direção Geral da Saúde aponta para 59 casos confirmados, a maior parte dos quais na região Norte (36), seguida da Grande Lisboa (17) e das regiões Centro e do Algarve (três cada).

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