Face Oculta: sucateiros com cauções de 25 mil e 15 mil euros - TVI

Face Oculta: sucateiros com cauções de 25 mil e 15 mil euros

José Manuel Godinho interrogado no âmbito da operação face oculta

Paulo Pereira Costa e Manuel Nogueira da Costa indiciados por crimes de associação criminosa e receptação

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Os empresários da área das sucatas, Paulo Pereira Costa e Manuel Nogueira da Costa saíram esta quinta-feira do Juízo de Instrução Criminal de Aveiro com cauções de , respectivamente, 25 mil e 15 mil euros. Ambos ficam proibidos de contactar com os restantes arguidos, exceptuando os próprios.

De acordo com o advogado Vítor Murta, o arguido Paulo Pereira da Costa está indiciado por quatro crimes de receptação e um de associação criminosa, enquanto o seu pai, Manuel Pereira da Costa, é suspeito de três crimes de receptação e um de associação criminosa.

Os dois arguidos possuem empresas distintas na área das sucatas e segundo o seu advogado ficaram «admirados» com a decisão. «São sucateiros e têm dificuldade em perceber a lei», refere o advogado.

Vítor Murta considera as medidas «exageradas» e admite recorrer para a Relação de Coimbra, dispondo de 20 dias para o fazer.

Ministério Público pedia uma caução de 50 mil euros para Paulo Costa e de 30 mil para Manuel Costa.

De acordo com a investigação, os dois arguidos seriam colaboradores do empresário de Ovar, único suspeito em prisão preventiva, e terão participado na «rede tentacular» por este liderada e que visava favorecer as suas empresas em contratos com empresas do Estado ou de capitais maioritariamente públicos.
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