Subiu para 63 o número de casos positivos no Lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, confirmou o presidente da autarquia, José Calixto, à TVI.
São 17 funcionários e 46 utentes (mais um que na véspera), sendo que apenas três utentes, todas mulheres, estão internadas no Hospital de Évora.
Foram, entretanto, identificados três casos na comunidade na sequência de mais de uma centena de testes, com as autoridades de saúde a fazer, agora, o rastreamento dos contactos para apurar possíveis cadeias de transmissão.
Um desses casos é o de uma enfermeira do Hospital de Évora, que contactou com o primeiro doente do surto no lar.
Nas últimas 24 horas foram realizadas perto de duas centenas de testes.
Desde domingo, seis militares do Exército estão a apoiar o lar. A equipa é composta por um médico, um enfermeiro, um socorrista e três militares provenientes do Centro de Saúde Militar de Évora e do Regimento de Cavalaria n.º 3.
O pedido para apoio logístico, de saúde e avaliação de processo de desinfeção das instalações do lar, foi solicitado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, anunciou, no domingo, que as creches, os jardins de infância e a escola secundária encerraram "por precaução" a partir desta segunda-feira.
O autarca indicou ainda que as autoridades ainda estão a avaliar a situação e que a hipótese de fechar estabelecimentos comerciais, como restaurantes e bares, está em cima da mesa.
O primeiro caso positivo de Covid-19 no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), o da utente que foi logo internada, foi detetado na quinta-feira de manhã, tendo nesse mesmo dia sido iniciados os testes a todos os 105 funcionários e 83 utentes da instituição, segundo o presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Robalo.