Covid-19: número de mortos em Portugal sobe para 14 - TVI

Covid-19: número de mortos em Portugal sobe para 14

  • CM - notícia atualizada às 14:40
  • 22 mar 2020, 12:15

Morreram mais duas pessoas, uma no Norte e outra em Lisboa. Os infetados são agora 1.600

O número de mortes por Covid-19 em Portugal subiu para 14, informou a Direção-Geral da Saúde (DGS), neste domingo.

Morreram mais duas pessoas nas últimas horas, uma no Norte (cinco no total) e outra em Lisboa (quatro). Há, ainda, quatro óbitos na zona Centro e um no Algarve.

Os infetados também aumentaram, são agora 1.600, mais 320 que no anterior balanço.

O Norte continua a ser a região mais afetada com 825 casos, seguindo-se Lisboa com 534, o Centro com 180, o Algarve com 35, o Alentejo com cinco, quatro nos Açores e sete na Madeira, além de dez cidadãos estrangeiros.

Apesar de a DGS confirmar apenas quatro casos positivos nos Açores, a Autoridade de Saúde Regional informa que há sete infetados na Região - cinco em São Jorge, um na Terceira e outro em São Miguel.

Os doentes recuperados continuam a ser apenas cinco.

Apesar do elevado número de casos positivos, estão internados 169 dos infetados, mais 13 que no dia anterior. Há, também, mais seis doentes nos Cuidados Intensivos.

Pelo menos 1.152 pessoas aguardam resultados laboratoriais e mais de 12.000 estão sob vigilância das autoridades de saúde.

A faixa etária dos 40-49 anos continua a ser aquela com mais casos de Covid-19, ou seja, 314. No total, há mais doentes do sexo feminino infetadas - 821, enquanto os doentes do sexo masculino são 779. Há 23 crianças com menos de dez anos infetadas e 57 idosos com mais de 80 anos.

Há um novo caso de infeção com origem na Dinamarca.

Despiste não é obrigatório para óbitos certificados em casa

A realização de testes de despiste da Covid-19 não é obrigatória nas autópsias das pessoas que morrem em casa, ficando esta à consideração do médico que certifica o óbito, esclareceu hoje a diretora-geral da Saúde.

Quando se trata de uma pessoa que morreu em casa e estava “acamada há muito tempo, com uma doença terminal e que [não tinha nenhum dos sintomas], não será obrigatório”, explicou Graça Freitas, que falava aos jornalistas, em Lisboa.

Porém, se a pessoa em causa morreu com uma sintomatologia compatível à provocada pelo novo coronavírus, “caberá ao médico que certifica o óbito decidir se é necessário ou não fazer”.

A responsável da Direção-Geral da Saúde lembrou ainda que “não vale a pena utilizar máscaras", sobretudo se estas forem de tecido, sublinhando que é mais importante garantir o distanciamento social.

A "máscara dá uma falsa sensação de segurança”, vincou, reiterando que é necessário “reduzir ao mínimo” o toque com as mãos na cara.

Já no que se refere à realização de testes de despiste através das autarquias, Graças Freitas referiu que o Ministério da Saúde está aberto a todas as possibilidades que ajudem a testar a infeção pelo novo coronavírus.

Porém, ressalvou, estas têm de ser de qualidade.

O Instituto Ricardo Jorge tem de certificar a metodologia, a forma como esses testes são feitos. Depois, de facto, se forem testes de qualidade, que garantam que o resultado mede aquilo que queremos medir, então poderão ser integrados no sistema de saúde”, considerou.

 

 

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