Cercas, drones, tempo limite e seguranças privados nas praias em tempos de pandemia - TVI

Cercas, drones, tempo limite e seguranças privados nas praias em tempos de pandemia

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  • 9 mai 2020, 10:13

Estas são algumas das propostas em cima da mesa para a época balnear em Portugal, devido à pandemia de Covid-19

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, já disse que o manual de procedimentos sobre o acesso às praias na época balnear devido à pandemia de Covid-19 deve estar concluído “até ao final da próxima semana” e que ainda “não há nenhuma medida decidida”. No entanto, há já várias ideias e propostas em cima da mesa.

Colocar cordas para delimitar o espaço de segurança entre os banhistas no areal, criar quadrículas que marcam o lugar de cada chapéu de sol, instalar sensores nos acessos para controlar a entrada de banhistas, utilizar drones para monitorizar a multidão, estabelecer um tempo limite de permanência na praia para garantir maior rotatividade ou içar “bandeiras de carga” com cores diferentes a indicar a afluência da praia são algumas das propostas que estão a ser discutidas, segundo o jornal Expresso.

De acordo com o semanário, estas ideias constam num documento elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no final de abril, depois de ter reunido com representantes de comunidades intermunicipais da Federação de Concessionários, da Autoridade Marítima, do Turismo de Portugal, da Direção-geral da Saúde e com vários autarcas.

Mais de meia centena de entidades fizeram propostas e a ronda ainda não está fechada. 

Citado pelo jornal, João Matos Fernandes admitiu que o trabalho da APA para elaborar um manual de regras para as praias é “uma tarefa complexa”.

A DGS ainda não chegou a uma conclusão sobre a distância de segurança a aplicar nas praias e ainda não se sabe o tempo que o vírus pode permanecer na areia.

Este sábado, o jornal Público também noticia que a região do Algarve quer contratatar vigilância privada para fiscalizar o cumprimento das regras no areal por acreditar que o apoio das autoridades marítimas não será suficiente.

A época balnear começa a 1 de junho, mas ainda nada é certo.

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