Coisas que queremos mesmo (mesmo!) fazer quando acabar a pandemia - TVI

Coisas que queremos mesmo (mesmo!) fazer quando acabar a pandemia

  • Bárbara Cruz
  • 31 dez 2020, 11:00
Avião

Têm sido meses duros, que nos obrigaram a abdicar até dos hábitos mais simples para conter os contágios da covid-19. Contamos-lhe do que temos mesmo saudades e queremos muito fazer quando se desvanecer a ameaça da pandemia

Lanchar com amigos, ir ao futebol, fazer compras sem hora marcada, comprar roupa nova ou experimentar uns sapatos. Se um dia nos dissessem que estas liberdades que tomamos por garantidas seriam condicionadas, ponderadas ou até proibidas em determinados horários, diríamos que era uma brincadeira. Até que a pandemia se instalou e fomos obrigados a repensar até o mais simples dos atos do quotidiano, desde levar uma criança ao parque, oferecer fatias de bolo aos colegas de trabalho ou visitar os avós no lar. 

Têm sido meses duros, de confinamento, e há muito cansaço devido às restrições que nos foram impostas. Mas não vacilemos: agora há luz ao fundo do túnel, a vacina já chegou e  podemos começar a pensar no que queremos fazer logo que a situação regresse à normalidade, mesmo que as máscaras tenham vindo para ficar. 

Na redação do Digital da TVI24 também temos muitas saudades dos pequenos nadas e, por isso, após uma animada sondagem, contamos-lhe quais são as coisas que queremos mesmo, mesmo voltar a fazer quando a pandemia acabar. Quais são as suas?

Comer em casa com amigos e família

Seja um frango assado, pizzas ou um bacalhau confitado, não há quem não tenha saudades de abrir a porta de casa aos amigos e familiares para um almoço ou uma jantarada. Pôr a mesa, abrir garrafas, partilhar entradas e sobremesas, rir, abraçar e beijar miúdos e graúdos. E brindar!

Viajar por aí

Quem nunca imaginou que um dia ia ser proibido de circular entre concelhos do próprio país também não concebia que havia de chegar o dia em que os aeroportos ficavam vazios, os aviões sem levantar e as tripulações sem trabalho. A verdade é que as limitações à circulação tiveram impactos severos na economia mas também na nossa sanidade mental, e por aqui só pedimos que a vacina nos deixe pôr a mochila às costas e voltar a desbravar caminho por aí, sem necessidade de testes à covid-19 ou de termómetros em aeroportos. Queremos praias paradisíacas sem distanciamento social, queremos mercados exóticos sem recolhimento obrigatório, queremos comprar caramelos em Badajoz sem termos de os desinfetar ao chegar a casa. 

Ir ao futebol

Com a proibição de adeptos nos estádios, resta-nos vestir em casa a camisola e gritar da janela o nosso amor ao clube. Por aqui, temos mesmo muitas saudades de voltar às bancadas para berrar palavras de incentivo aos jogadores e, admitamos, reclamar do árbitro. Trocar aquele olhar de solidariedade com o vizinho do mesmo clube ou, nos golos, dar um abraço ao adepto desdentado ali mesmo ao lado, que também já sabe que a vitória está no papo. E, porque não, passar na roulote para a tradicional bifana sem medo dos empurrões, dos trocos gordurosos e das pisadelas. 

Voltar a um festival de música

A esperança é que, em 2021, tudo se alinhe para que possamos voltar aos festivais de música que nos animam o verão. E as saudades que temos de assistir a um concerto no meio de milhares de fãs, a cantar com um coro desafinado de vozes roucas e de copo na mão. Somos os únicos?

Fazer uma noitada

E quando, às duas da manhã, alguém propunha uma ida à discoteca e a preocupação maior era saber quem chamava o táxi? Queremos muito deixar crianças com os avós, se as houver, e voltar a dançar, aplaudir o DJ, envergonhar os amigos com coreografias, fechar a pista e tomar o pequeno almoço no café da esquina antes de aterrar em coma na cama. 

Café com os colegas de trabalho

Com a pandemia, foram muitas as empresas que optaram por instituir o teletrabalho, protegendo os colaboradores. Por aqui, também trabalhamos muitas vezes de casa e fazemos a nossa parte para impedir a propagação do vírus. Mas como não sentir falta dos cafés matinais com os colegas na sala de reuniões, ou dos ajuntamentos depois do almoço ao lado da máquina de café, sem distanciamento e até a partilhar aqueles chocolates que estão na gaveta dos doces para uma "emergência laboral"?

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