Duas crianças permanecem internadas no hospital de Beja devido a vómitos - TVI

Duas crianças permanecem internadas no hospital de Beja devido a vómitos

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  • JGR
  • 19 mai 2021, 10:05

A mesma fonte adiantou que as crianças estão bem e a alta será decidida pelos médicos

Duas das três crianças que ficaram internadas na terça-feira no Hospital de Beja devido a vómitos permanecem no serviço de pediatria do Hospital de Beja, disse à Lusa fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.

De acordo com a fonte, duas crianças, com 4 e 7 anos, permanecem esta quarta-feira de manhã internadas no serviço de pediatria do Hospital de Beja e a terceira teve alta durante a noite.

A mesma fonte adiantou que as crianças estão bem e a alta será decidida pelos médicos.

Quarenta e duas pessoas, 36 crianças e seis adultos, de diversas escolas do concelho de Beja deram entrada no Hospital José Fernandes Joaquim, naquela cidade, com suspeita de intoxicação alimentar.

Das 42 pessoas que deram entrada nas urgências do hospital na terça-feira, tiveram alta 39, tendo ficado internadas três crianças, "por precaução".

Fontes hospitalares disseram anteriormente à Lusa que a unidade de Beja reforçou as suas equipas com médicos e enfermeiros para "dar resposta" à situação.

Fonte da Câmara Municipal disse à Lusa que as crianças de diversas escolas de Beja transportadas para o hospital da cidade, devido a "suspeitas de uma intoxicação alimentar", tinham entre três e 10 anos.

O vereador do pelouro da Educação do município de Beja, Arlindo Morais, indicou que havia “suspeitas de uma intoxicação alimentar", acrescentando que as crianças frequentam o pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico e são de duas escolas de Beja e das escolas das freguesias rurais de Beringel, São Matias e Trigaches.

Arlindo Morais adiantou ainda que as refeições para estas escolas são confecionadas pelo Centro Social e Recreativo do Bairro da Esperança, em Beja, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

O autarca disse também à Lusa que o município contactou a saúde pública, tendo esta entidade enviado uma equipa para fazer análises no local onde são confecionadas as refeições.

Além disso, acrescentou, inspetores da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) estão igualmente a fazer análises, das quais se aguardam os resultados.

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