Há quatro hospitais em Portugal que estão com 100% de ocupação nos cuidados intensivos polivalentes para adultos, covid e não covid. Ao que a TVI apurou, são eles o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, localizado no Barreiro, o Hospital de Santo António, no Porto, e o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.
A TVI sabe ainda que a Unidade Local de Saúde do Alto Minho, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e o Hospital de São João, no Porto, estão com 88% das camas de cuidados intensivos.
Numa situação não tão grave, mas já a inspirar preocupação, encontram-se outros centros hospitalares, com ocupção nos cuidados intensivos entre os 75% e os 88%. São eles o Hospital de Braga, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, o Hospital de Guimarães, o Centro Hospitalar Tondela - Viseu, o Hospital de Vila Franca de Xira, o Hospital Garcia de Orta, em Almada, o Hospital Fernando da Fonseca (Hospital Amadora-Sintra), o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental e o Centro Hospitalar Lisboa Central.
Ontem, quinta-feira, o presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo tinha revelado que quase 86% das camas de enfermaria para covid-19 e 76,5% das camas de cuidados intensivos na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) estavam ocupadas, mas assegurando que "ainda há margem de progressão".
Segundo Luís Pisco, a generalidade dos hospitais da região estão no nível um do plano de contingência para a covid-19.
Já na região Norte, que tem a taxa de internamentos mais alta por covid-19, a ocupação regional atingiu ontem os 76% e os hospitais de referência já tiveram de aumentar as camas de cuidados intensivos.