Para além do impacto na saúde pública, a pandemia de covid-19 está a ter um efeito colateral devastador na economia portuguesa.
Pedro Santos Guerreiro revelou que o SARS-CoV-2 extinguiu cerca 100 mil postos de trabalho. O comentador da TVI explica que o número de desempregados no país já supera os 400 mil.
Foram destruídos cerca de 100 mil postos de trabalho em Portugal”, lembra.
O setor da cultura é um dos setores sociais mais afetados pela pandemia de covid-19.
Mauro Martins é músico clássico e está desde março sem ter nenhum concerto.
O artista explica que a maioria dos espetáculos em que participa ocorre no estrangeiro e teme que a situação atual se mantenha até ao fim da pandemia.
Desde março que não dou um único concerto”, diz.
Pedro Machado é fotógrafo e trabalhava, sobretudo, em casamentos e grandes eventos.
O fotógrafo explica que desde de março que não recebe qualquer salário ou apoio significativo e que já pensou em fechar o negócio.
Esta pandemia não nos deixa trabalhar”, refere.
Cláudia Capelas é funcionária da Servirail, empresa ligada aos transportes ferroviários internacionais, e está em lay-off desde dia 17 de março.
A convidada da TVI explica que está há nove meses em casa, sem saber o que vai acontecer no mês seguinte, e confessa que receia poder estar perto de uma cessação de contrato iminente.
Estou em lay-off desde dia 17 de março”, explica.
O setor do turismo é um dos setores sociais mais afetados pela pandemia de covid-19.
André Nery é condutor de “tuk-tuk”, mas está desde março sem trabalhar.
O empresário explica que este é um modelo de negócio sazonal, que iria regressar ao ativo precisamente quando começaram a surgir casos de covid-19 em Portugal.
Aquilo que recebi é insignificante”, reitera.
“Tive Covid-19”: César Matoso explica o que sentiu quando esteve infetado
César Matoso, ex-concorrente da Casa dos Segredos, esteve infetado com covid-19, mas já está recuperado.
O fadista explica que a pandemia veio interromper os concertos e que foi obrigado a reinventar-se para ultrapassar os efeitos pandémicos na economia.
“Hora da Verdade”: vibrações acima de 25,5 hertz aniquilam o SARS-CoV-2?
A “Hora da Verdade” é uma parceria entre a TVI e jornal Observador que analisa a veracidade das principais teorias que circulam entre os portugueses.
Na edição dedicada à covid-19, desta sexta-feira, verificámos uma publicação, feita nas redes sociais, que garante que vibrações acima do 25,5 hertz matam o novo coronavírus.
De acordo, com a escala de classificação utilizada, esta teoria é “ERRADA”.
Pedro Raínho, jornalista do Observador, explica que contactou o físico Carlos Fiolhais, que reiterou que os vírus não vivem de vibrações e que o SARS-CoV-2 não é uma exceção.