Vacinação de crianças? "Não temos muitas maneiras de nos protegermos", lembra Gouveia e Melo - TVI

Vacinação de crianças? "Não temos muitas maneiras de nos protegermos", lembra Gouveia e Melo

Análise está a ser levada a cabo pela Direção-Geral da Saúde

O coordenador da task force de vacinação contra a covid-19 afirmou esta terça-feira que a melhor forma de proteger as pessoas contra a infeção e a propagação da doença é a vacinação. Esta foi a resposta de Henrique Gouveia e Melo, questionado sobre a norma de vacinação em crianças com mais de 12 anos.

Segundo o responsável, a norma está em estudo na Direção-Geral da Saúde (DGS), mas Gouveia e Melo é taxativo: " A DGS está a estudar o melhor caminho a seguir na vacinação de crianças, no entanto, em pandemia, nós poderemos ser atingidos pelo vírus, e não temos muita maneira de nos protegermos. A vacinação é o único processo cientificamente comprovado".

Esta questão tem sido levantada à medida que muitos países começam a alargar a vacinação aos menores de 18 anos, uma vez que grande parte desta população vai ter de ser inoculada para que seja atingido o objetivo da imunidade de grupo.

Recorde-se que esse mesmo objetivo requer agora uma maior percentagem de população vacinada, muito por causa das variantes, mais contagiosas e mais resistentes às vacinas.

Com efeito, os especialistas já admitiram que, em vez de 70% da população, deverá ser necessário vacinar pelo menos 85% das pessoas, o que pode atrasar o objetivo.

O Reino Unido vai avançar para a vacinação de jovens com mais de 12 anos que tenham comorbilidades, mas nos Estados Unidos já se vacinam todas as crianças acima daquela faixa etária.

Ainda assim, e seguindo a linha do primeiro-ministro, Gouveia e Melo garante que a "liberdade" pode chegar no final do verão. O mesmo é dizer que Portugal pode começar em abandonar todas as restrições no fim de setembro.

O coordenador da task force falava em Vila Real, onde o município lhe atribuiu a medalha de ouro como reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no combate à pandemia de covid-19 e pelas "vidas salvas".

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