Greve: mais de «90 por cento» dos comboios estão parados - TVI

Greve: mais de «90 por cento» dos comboios estão parados

Sindicatos destacam «grande adesão» à greve por parte dos sectores rodoviário, ferroviário e fluvial

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Os números da greve divulgados pelos sindicatos dão conta de muitos transportes quase parados. A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) afirmou que há uma «grande adesão» dos transportes à greve geral.

Em nota enviada às redacções, a Fectrans fez o balanço às 08h55, e concluiu que o sector rodoviário e urbano foi o mais afectado, em empresas como o Metro de Lisboa, TST (Transportes Sul Tejo) e diversas empresas rodoviárias locais.

Segundo a Fectrans, a Transtejo e a Soflusa «continuam sem efectuar carreiras» e o sector ferroviário está com 85 por cento de adesão. A nível de comunicações, a federação de sindicatos divulga que as centrais de Lisboa, Porto e Coimbra tiveram «adesão a 90 por cento dos trabalhadores dos turnos da noite».

O Sindicato Nacional dos Ferroviários confirma, em nota à agência Lusa, que às 8h30 da manhã, a adesão era «superior a 90 por cento», o que demonstra «desde já o êxito da greve geral» desta quarta-feira. O balanço diz respeito a empresas como a CP, Refer, EMEF e Metro do Porto, entre outras.

Greve geral: CP com 25% de comboios a circular até às 8:00 horas

A manhã nas linhas de Sintra e Cascais

Menos comboios, mas também menos utentes. A diminuição do número de comboios a circular na linha de Sintra agravou o tempo de espera de utilizadores da CP. No entanto, pelas 7h30, na estação de Algueirão-Mem Martins,por exemplo, apenas duas dezenas de pessoas esperavam pelo comboio para Lisboa, um número bastante inferior a outros dias.

O proprietário do café junto à estação conta à Lusa que a greve geral trouxe menos pessoas à estação. «Têm vindo muito menos pessoas do que é costume. Nos outros dias a esta hora nem sequer podia dar esta entrevista».



A linha de Cascais também não foge a esta regra. A circulação de comboios nesta está a decorrer com algumas limitações, garantindo, por enquanto, os serviços mínimos, uma situação que gera contestação entre os utentes que já previam os efeitos da paralisação.

Também aqui há menos utentes. Em Cascais, pouco mais de uma dúzia de pessoas atentas aos painéis informativos sobre a próxima viagem e o parque de estacionamento automóvel praticamente vazio, conta a agência Lusa.

Nos outros transportes, o cenário não é muito diferente. Os Metros de Lisboa e Porto praticamente sem circulação.

Nos aeroportos todos os voos foram cancelados.

Acompanhe AO MINUTO a Greve Geral apoiada pelas duas centrais sindicais e que promete paralisar o país esta quarta-feira.
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