Criminalidade: Portas quer medidas dissuasoras - TVI

Criminalidade: Portas quer medidas dissuasoras

Pistola

Líder do CDS-PP sublinha que «40 por cento da criminalidade grave em Portugal, é cometida por estrangeiros»

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O presidente do CDS-PP reafirmou este sábado preocupações pelo aumento da criminalidade em Portugal e anunciou que vai pedir audiências aos responsáveis pelas forças de segurança, para que sejam tomadas medidas «dissuasoras da criminalidade».

«Vamos solicitar audiências ao director nacional da Polícia de Segurança Pública, ao director nacional da Polícia Judiciária e ao comandante da GNR», anunciou Paulo Portas em Seia, onde visitou a feira do queijo da Serra da Estrela, organizada pela Câmara Municipal local.

O líder do CDS-PP defende «uma política de segurança completamente diferente, que respeite as forças de segurança, que tenha leis penais suficientemente severas para serem efectivamente dissuasoras da criminalidade, para que as pessoas recuperem a sua liberdade».

Paulo Portas disse que, com a criminalidade a subir, «sobretudo nos meios urbanos», o CDS-PP precisa de saber «de quantos polícias e guardas» o país precisa «nos próximos anos».

«É preciso saber que leis penais vão ter que ser feitas para os cidadãos terem a certeza de que quando os criminosos são apanhados, ficam efectivamente detidos e não saem 24 horas depois, em liberdade, praticamente a gozar com aqueles que agrediram», acrescentou.

Por outro lado, disse que «é preciso saber tratar da questão, cada vez mais séria de que 40 por cento da criminalidade grave em Portugal, é cometida por estrangeiros».

O líder do CDS-PP mostrou-se preocupado com «o ambiente cada vez mais preocupante de insegurança em relação às pessoas e aos bens», reconhecendo que «cresce enormemente a criminalidade grave».

«Nós só ouvimos falar nos assaltos às pessoas, às casas, aos multibancos, aos tribunais, às lojas, às empresas», disse, acrescentando que «o ambiente de criminalidade violenta está a tornar-se fora de controlo». Defendeu, por isso, «medidas mais duras».

E a culpa não é da crise: «Quando vejo o carjaking a subir, o homejacking a disparar, os assaltos às gasolineiras e multibancos, tudo isso com uma certa sofisticação e organização, garanto que não é um pequeno roubo de quem tem fome, é criminalidade organizada, é criminalidade grave», disse.
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