Criminalidade violenta e grave diminuiu 8% no Porto - TVI

Criminalidade violenta e grave diminuiu 8% no Porto

  • LCM com Lusa
  • 6 ago 2018, 15:05
Arma

Primeiros seis meses de 2018 mais calmos comparativamente com 2017

A criminalidade geral aumentou cinco por cento e a violenta e grave caiu oito por cento nos primeiros seis meses de 2018 no Porto, comparativamente a igual período de 2017, anunciou hoje o comandante do Comando Metropolitano da PSP.

Numa intervenção durante as comemorações do 151.º aniversário do Comando Metropolitano do Porto, Miguel Mendes, aproveitou o facto de a sua comissão de serviço estar a terminar para fazer um balanço, indicando que a descida de 8 por cento representa o número mais baixo desde 2013.

Segundo o responsável, até junho de 2018 registaram-se "menos 9% de crimes de proatividade e menos cerca de 11% de detenções face a 2017".

Considerando ter o Comando Metropolitano do Porto (CMP) "contribuído em 5% para a redução da criminalidade violenta e grave", Miguel Mendes apontou "um défice de proatividade com 12%" e deu ainda conta de 13.809 detenções entre 2015 e 2018.

Enfatizando que "todos estes resultados foram conseguidos com menos perto de 120 polícias", o comandante deu ainda conta de haver esquadras em "risco de perturbação de atividade", uma vez que um quarto do seu efetivo "tem mais de 55 anos", o que pode significar, a curto prazo, "uma perda operacional significativa".

O Diretor Nacional da PSP, Luís Farinha, mostrou-se confiante nos "esforços do Estado" para responder às necessidades do setor, destacando que nos "últimos 20 anos a matriz das ameaças se modificou", reivindicando, por isso, "um investimento em tecnologias modernas" para esse combate.

A cerimónia contou com a presença da secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, que assinalou "o esforço do Governo" não só para dotar as forças policiais dos meios necessários à sua atividade como, nomeadamente, os previstos para o distrito do Porto.

Defendendo o "fim do tabu" do acesso das forças de segurança "às imagens privadas", enfatizou "não haver razão nenhuma" para que isso não seja feito em contexto de investigação.

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