O Tribunal Judicial de Guimarães condenou a 18 anos de prisão um homem acusado de roubar e matar o ex-patrão em março de 2009, em Fafe, divulgou hoje a Procuradoria-Geral Distrital do Porto.
Em nota publicada na sua página na Internet, aquela procuradoria refere que a vítima, proprietária de um posto de abastecimento de combustíveis, foi assassinada com pancadas na cabeça com um bloco de cimento e com uma pedra.
O crime terá sido consumado por aquele arguido e por um outro indivíduo, igualmente ex-empregado da vítima, entretanto já condenado, em 2017, a 19 anos e meio de prisão.
A ideia inicial seria apenas roubar, pelo que tentaram adormecer a vítima, submetendo-a à inalação de uma substância sonífera.
No entanto, a vítima, de 44 anos, não adormeceu e terá mesmo conseguido ver os assaltantes, pelo que estes “decidiram tirar-lhe a vida, o que fizeram dando-lhe pancadas na cabeça com um bloco de cimento e depois com uma pedra, abandonando-o depois à sua sorte”.
A vítima ficou inconsciente e viria a morrer pouco depois.
Consumado o homicídio, tiraram o dinheiro e os bens que a vítima tinha consigo e foram ainda ao estabelecimento do patrão à procura de mais, apoderando-se de valores avaliados cerca de 1.000 euros.
Na altura, e segundo a acusação, os indivíduos pensariam que o ex-patrão teria consigo cerca de 15 mil euros.
Os dois arguidos fugiram, entretanto, para o Brasil.
O que tinha sido anteriormente julgado foi detido na Alemanha, em abril de 2016, quando viajava daquele país sul-americano para Portugal.
Foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e furto qualificado.
O arguido agora julgado foi capturado no Brasil em inícios de 2017 e extraditado para Portugal.
Em abril de 2012, este arguido fez uma reconstituição dos factos perante a Polícia Judiciária, incriminando o arguido agora condenado