Homicida de freira foi considerado um perigo para a sociedade mas teve de ser libertado - TVI

Homicida de freira foi considerado um perigo para a sociedade mas teve de ser libertado

  • HMC
  • 28 out 2019, 15:13

Tribunal acreditava que o suspeito de matar Antónia Pinho era um perigo para a sociedade e que iria reincidir na vida criminosa

Três meses antes de libertar Alfredo Santos, o tribunal recusou-lhe a saída por acreditar que poderia reincidir nos crimes e que seria um perigo para a sociedade. No entanto, o tempo limite de condenação obrigou a que a Justiça o libertasse e não foram tomadas as medidas de prevenção previstas no código de execução de penas, como por exemplo informar a polícia e as antigas vítimas do homem de 44 anos que este estava fora da prisão e a residir em S. João da Madeira. 

Na localidade, foram registados vários crimes, nomeadamente um roubo e uma tentativa de violação, que poderiam ter sido associados ao suspeito, caso as autoridades tivessem sido avisadas de que Alfredo Santos estava em liberdade.

Quando a policia soube que o homem estava naquela área, recolheu provas e foram emitidos mandados de detenção e buscas domiciliárias.

Mas Alfredo Santos acabou por assassinar uma religiosa de 61 anos, Antónia Pinho, e enfrenta agora a possibilidade de pena máxima. Antes, tinha estado preso 15 anos por violação, rapto e outros crimes violentos. 

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