Três meses antes de libertar Alfredo Santos, o tribunal recusou-lhe a saída por acreditar que poderia reincidir nos crimes e que seria um perigo para a sociedade. No entanto, o tempo limite de condenação obrigou a que a Justiça o libertasse e não foram tomadas as medidas de prevenção previstas no código de execução de penas, como por exemplo informar a polícia e as antigas vítimas do homem de 44 anos que este estava fora da prisão e a residir em S. João da Madeira.
Na localidade, foram registados vários crimes, nomeadamente um roubo e uma tentativa de violação, que poderiam ter sido associados ao suspeito, caso as autoridades tivessem sido avisadas de que Alfredo Santos estava em liberdade.
Quando a policia soube que o homem estava naquela área, recolheu provas e foram emitidos mandados de detenção e buscas domiciliárias.
Mas Alfredo Santos acabou por assassinar uma religiosa de 61 anos, Antónia Pinho, e enfrenta agora a possibilidade de pena máxima. Antes, tinha estado preso 15 anos por violação, rapto e outros crimes violentos.