Mais utentes e menos urgências nos cuidados de saúde primários  - TVI

Mais utentes e menos urgências nos cuidados de saúde primários

Saúde (LUSA/EPA)

Número de utilizadores aumentou este ano, com 6,4 milhões de utentes, e baixou nas urgências com menos 3 001 casos

O número de utilizadores dos cuidados de saúde primários aumentou este ano, com 6,4 milhões de utentes a terem pelo menos uma consulta médica, indicou este domingo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Os dados dizem respeito ao período de janeiro a setembro deste ano, tendo aumentado o número de utilizadores dos cuidados de saúde primários em 2,2 por cento relativamente a igual período de 2013. As consultas médicas também subiram no mesmo período 2,7 por cento.

Nos hospitais, de acordo com a mesma fonte, as primeiras consultas aumentaram 1,4 por cento e as subsequentes 2,5 por cento, num total de mais 187.816 consultas do que no mesmo período do ano passado.

Em relação às cirurgias foram feitas mais 4.584 do que no mesmo período de 2013, representando um crescimento de 1,2 por cento. Do total de cirurgias 58 por cento foi feito em ambulatório.

Nas urgências houve um decréscimo de 0,1 por cento, com menos 3.001 casos, e nos internamentos «constatou-se uma ligeira redução do número de doentes saídos (-2,1%), essencialmente devido à desejável transferência da cirurgia convencional para a cirurgia de ambulatório», refere um comunicado da ACSS, citado pela Lusa.

De acordo com o boletim de monitorização mensal referente a setembro deste ano, a ACSS resume assim a evolução no Serviço Nacional de Saúde: «Até setembro de 2014 continua a registar-se um aumento do acesso aos cuidados de saúde primários, não só em termos do número de utilizadores como também em relação ao aumento da produção de consultas médicas realizadas».

E acrescenta: «Em relação aos cuidados hospitalares, regista-se uma estabilização da atividade realizada em relação ao período homólogo, com ligeiras variações positivas no número de consultas e de intervenções cirúrgicas, e um desejável ajustamento em baixa da atividade de urgência e de internamento».
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