Campos e Cunha e Estela Barbot no Conselho Directivo do CCB - TVI

Campos e Cunha e Estela Barbot no Conselho Directivo do CCB

Berardo nega ter pedido demissão de Mega Ferreira do CCB

Outros nomes anunciados são Paolo Pinamonti, António Lagarto e Vera Nobre da Costa

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O programador Paolo Pinamonti e o cenógrafo António Lagarto integram o grupo de sete elementos do novo Conselho Directivo (CD) do Centro Cultural de Belém (CCB), revelou hoje à agência Lusa a Secretaria de Estado da Cultura (SEC). Uma fonte do gabinete de comunicação da SEC disse que foram também indigitados o economista Luís Campos e Cunha e as empresárias Vera Nobre da Costa e Maria Estela Barbot.

Vasco Graça Moura, presidente da Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB), preside ao CD por inerência.

Nos termos dos Estatutos da FCCB, o CD é constituído por sete membros, competindo à SEC nomear seis e o Ministério das Finanças designa um elemento cujo nome ainda não foi divulgado.

A 26 de Janeiro, o Conselho Directivo do Centro Cultural de Belém pediu a demissão em bloco ao secretário de Estado da Cultura por considerar «injusta» a demissão de António Mega Ferreira, justificou na altura a escritora Lídia Jorge, que integrava aquele órgão.

Paolo Pinamonti, 53 anos, dirigiu o Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, entre 2001 e 2007, e é actualmente director do Teatro Nacional da Zarzuela, em Madrid.

O cenógrafo e figurinista António Lagarto, 64 anos, desde 1978 tem vindo a criar cenografias e figurinos para espectáculos de teatro, dança, ballet e ópera em Portugal, nomeadamente para a Companhia Nacional de Bailado e o Teatro Nacional de São Carlos, e no estrangeiro, entre outros, para a ópera de Paris e a Ópera de Turim.

O economista e professor universitário Luís Campos e Cunha, 58 anos, foi vice-governador do Banco de Portugal, ministro das Finanças do XVII Governo Constitucional, liderado por José Sócrates.

Na carreira académica foi director da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e docente da Universidade Católica.

Lídia Jorge integrava o CD juntamente com João Caraça, Vasco Vieira de Almeida, António Rebelo de Sousa, Laborinho Lúcio e Clara Ferreira Alves.

Na altura, Vasco Graça Moura desvalorizou a polémica e disse compreender a decisão dos elementos do CD.
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