GNR e PSP ainda não formaram um único dono de cães perigosos - TVI

GNR e PSP ainda não formaram um único dono de cães perigosos

  • AR
  • 27 abr 2017, 12:16
Pitbull

Responsáveis ainda não deram um único curso porque os valores a pagar só ficaram definidos mais de um ano depois da portaria que lhes atribuiu as funções

A GNR e a PSP, responsáveis pela formação dos detentores de cães perigosos, ainda não deram um único curso porque os valores a pagar apenas ficaram definidos mais de um ano depois da portaria que lhes atribuiu as funções.

De acordo com a GNR, os ataques de cães perigosos fizeram 71 vítimas no primeiro trimestre deste ano. A outra entidade que regista estes dados e é responsável igualmente pela formação aos detentores de cães perigosos, a PSP, apesar de questionada pela Lusa, não respondeu em tempo útil.

Os dados divulgados pela GNR indicam que houve 65 ataques de cães perigosos este ano, um valor abaixo do período homólogo, quando foram registados 71 ataques. No ano de 2016 a GNR registou um total de 235 ataques e 284 vítimas.

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PSP regista 46 queixas este ano

A PSP registou este ano 46 queixas por ataques de cães perigosos ou potencialmente perigosos, que no ano passado atingiu um total de 231 casos. Estas participações juntam-se aos 65 ataques que a GNR registou desde o início do ano e que fizeram 71 vítimas.

Segundo os dados facultados pela PSP, foram registadas até ao dia 25 de abril 83 participações por falta de licença de detenção, posse e circulação de cães e sete por falta de licença para ter cães perigosos ou potencialmente perigosos.

A PSP recebeu ainda 89 participações por falta de registo de cães e 48 por não cumprimento da obrigatoriedade do uso de coleira, peitoral, açaimo ou trela.

Houve ainda 59 participações à PSP de casos em que o cão não estava vacinado e seis casos em que o dono não tinha seguro de responsabilidade civil.

No ano passado, a PSP tinha registado um total de 231 ataques de cães perigosos ou não perigosos.

 

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