Cáries aumentaram 21% entre os seis e os 15 anos - TVI

Cáries aumentaram 21% entre os seis e os 15 anos

Dentista (André Kosters/Lusa)

Estudo da DGS mostra, no entanto, que número de crianças com seis anos sem cáries aumentou de 33 para 51 por cento

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As cáries dentárias aumentaram 21 pontos percentuais entre os seis e os 15 anos de idade, segundo um estudo nacional da Direcção-Geral de Saúde, que mostra a evolução em 20 anos da saúde oral das crianças e jovens portugueses.

Segundo noticia a Lusa, o documento, que analisa o período entre 1986 e 2006, também indica que com o passar da idade há mais problemas nas gengivas, assim como um maior hábito de escovar os dentes, pelo menos duas vezes por dia. Os dados demonstram, porém, uma tendência positiva quanto à população com dentes sãos.

Lisboa e Vale do Tejo com menos número de cáries em crianças e jovens

No período estudado, as crianças com seis anos sem cáries passaram de 33 para 51 por cento. Nos jovens de 12 anos, esses valores subiram de 27 para 44 por cento e, aos 15 anos, de 19 para 28 por cento, indica o estudo nacional de prevalência de doenças orais realizado pela Direcção-Geral da Saúde no ano lectivo de 2005/06.

Por região, Lisboa e Vale do Tejo tinham os melhores resultados, enquanto a Madeira e os Açores registavam os valores mais baixos.

Apesar da melhoria verificada, o documento lembra que a meta da Organização Mundial de Saúde para 2020 é de 80 por cento de crianças com seis anos sem cáries na Europa.

Quanto a doenças nas gengivas, os números indicam que com o passar da idade aumenta a sua incidência. O valor de jovens com gengivas saudáveis baixa de 29 para 22 por cento aos 12 e aos 15 anos, respectivamente.

As regiões do Centro e do Algarve têm as taxas mais elevadas de jovens sem problemas, enquanto no lado oposto estão Alentejo, Madeira e Açores.

Sobre o escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, a percentagem também tende a aumentar com a idade, passando dos 50 por cento aos seis anos, para 69 por cento aos 15 anos e com maior frequência em Lisboa e Madeira e menor no Centro.

Quanto ao comportamento alimentar, os jovens de 12 e 15 anos responderam que os alimentos ingeridos com maior frequência eram a fruta (93 por cento) e o leite (90 por cento), seguidos dos sumos naturais (86 por cento), chocolates (85 por cento), bolos de pastelaria (80 por cento), refrigerantes com gás (78 por cento), leite achocolatado (78 por cento), rebuçados e gomas (77 por cento).
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