O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) quer ouvir o médico-substituto, do Hospital das Forças Armadas, no caso da morte de dois comandos no início de setembro.
De acordo com a edição online do Expresso, o clínico será ouvido na qualidade de testemunha e não como arguido. A informação foi confirmada pela TVI que, apurou ainda, que essa audição deverá acontecer no decorrer desta semana.
O DIAP está interessado em ouvir uma segunda opinião e, concretamente, a do médico substituto no dia 4 de setembro.
Apesar de estar fora de serviço, o clínico acorreu ao hospital das Forças Armadas para assistir a, pelo menos, uma das vítimas com sintomas menos graves do chamado "golpe de calor". e que conseguiu sobreviver.
Segundo o Expresso, os procuradores querem ouvi-lo como testemunha para perceber a sua versão dos acontecimentos durante a hospitalização de alguns dos instruendos do curso de comandos naquele fatídico dia 4 de setembro.
Até agora foram constituídos arguidos dois enfermeiros e é provável que mais responsáveis do curso sejam oficialmente considerados responsáveis pelas duas mortes nos próximos dias.
Por seu turno, o Exército abriu também três inquéritos internos a dois oficiais e a um sargento do curso que termina no final deste mês.