O Hospital de Santa Marta, em Lisboa, atingido este domingo por projeções de uma explosão e incêndio num prédio de habitação na rua de Santa Marta, reúne condições de segurança e vai manter a atividade normal, avançou à Lusa fonte oficial.
Fonte oficial do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) avançou hoje à agência Lusa que “estão reunidas as condições de segurança no Hospital de Santa Marta e que a atividade vai decorrer com normalidade”, depois de ter sido realizada a “avaliação técnica, em articulação com a Proteção Civil”.
Segundo a fonte do CHULC, vai ser possível “garantir as consultas, sessões de Hospital de Dia e de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MCDT”.
Registam-se apenas constrangimentos nos acessos a partir da rua de Santa Marta e alterações temporárias de alguns circuitos internos” e as informações sobre essas mudanças estão a ser “transmitidas aos utentes telefonicamente”, indicou a mesma fonte.
Segundo o hospital, “todos os doentes internados e profissionais do Hospital de Santa Marta estão bem. Não há feridos a registar” e o impacto da explosão provocou “apenas danos materiais em alguns espaços que se localizam na fachada frontal do edifício, sem afetar enfermarias”.
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O acesso pela rua de Santa Marta tem de ser feito apenas a pé, enquanto que o acesso por ambulância é feito pela rua da Sociedade Farmacêutica.
No interior das instalações, a informação está a ser reforçada, de modo a facilitar a circulação de doentes, visitas e profissionais.
Uma explosão, seguida de incêndio, ocorreu hoje de manhã num prédio de habitação, que acabou por se desmoronar, na rua de Santa Marta, em Lisboa, tendo o alerta sido registado às 07:48, segundo os bombeiros.
A explosão atingiu também viaturas estacionadas na rua de Santa Marta e a parte da frente do edifício que explodiu ruiu e várias projeções atingiram o Hospital de Santa Marta.
Dos nove moradores do prédio habitacional onde deflagrou o incêndio, localizado no número 41 da Rua de Santa Marta, estavam no edifício cinco, que foram transferidos para o hospital. Um está em estado grave e os restantes tiveram alta hospitalar.
Trabalhos de busca por um jovem desaparecido após a explosão, incêndio e derrocada do prédio vão continuar “noite dentro”, disse o vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, admitindo que “é uma contagem contra o tempo” para encontrá-lo vivo.