Praia: quem estender a toalha em zonas perigosas vai pagar multa - TVI

Praia: quem estender a toalha em zonas perigosas vai pagar multa

Derrocada na praia do Vau

«Não podemos garantir que não haja um ou outro desprendimento», afirmou a ministra do Ambiente, por isso quer desincentivar os banhistas de estarem em zonas de risco

Relacionados
«Vai haver novas coimas para quem estende a toalha em zonas perigosas», explicou a ministra do Ambiente Dulce Pássaro, em entrevista ao jornal «I». A ministra do Ambiente diz que os valores ainda não estão definidos, mas garante que medida entrará em vigor já nesta época balnear.

«Este ano foi muito chuvoso, a água infiltra-se e não podemos garantir que não haja um ou outro desprendimento», explicou ainda a ministra.

«Vai ser aprovado em Conselho de Ministros um decreto-lei com penalizações para as pessoas que não respeitem os sinais de perigo. Fizemos um reconhecimento, ao longo de toda a costa, das arribas e falésias em risco de desmoronamento», adiantou.

«Não, são coimas novas. O decreto prevê penalizações para quem estaciona nas zonas assinaladas e transita ou estaciona nas zonas interditas ¿ que são muito poucas e estão vedadas. Onde há perigo, não penalizamos o atravessamento, mas as pessoas estenderem a toalha e estacionarem».

A ministra explica que os montante «ainda não estão completamente definidos, mas serão diferentes para pessoas individuais e colectivas». Para pessoas colectivas, é só no caso de porem equipamento de praia nessas zonas. «Será uma coima essencialmente desincentivadora, não pode ser um grande montante, a não ser que haja reincidências. Mas ainda não está definido».

«Temos feito sensibilização e nas entradas das praias pusemos informação apelativa sobre as arribas. Em princípio isto seria suficiente. As pessoas têm de saber tomar conta de si. Simplesmente foi-nos reportado pelas autoridades que às vezes as pessoas abordadas não obedecem. Achámos que para essas pessoas a penalização seria desincentivadora, mas tem apenas um carácter moralizador», explicou.
Continue a ler esta notícia

Relacionados