A partir de 1 de julho passa a ser obrigatório a apresentação de teste rápido antigénio negativo à covid-19 para entrar na Madeira, realizado até 48 horas antes da viagem, em substituição do PCR.
Já a partir de 21 de junho será exigido apenas um teste rápido antigénio negativo para as deslocações entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo, realizado até 48 horas antes da viagem.
O presidente do Governo Regional da Madeira anunciou, esta segunda-feira, novas medidas de desconfinamento no arquipélago, que entram em vigor já a partir das 00:00 de 15 de junho.
Eis as principais:
15 de junho
- Recolher obrigatório alargado por mais uma hora, a vigorar entre a 01:00 e as 05:00.
- Restaurantes e bares com funcionamento até às 00:00 com consumo obrigatoriamente sentado.
- Restaurantes e bares com lotação até 2/3. Interior com mesas até seis pessoas e exterior com mesas até dez pessoas.
- Controlos na ligação interilhas com corredor verde (via aérea e marítima) para vacinados, testados e recuperados até 180 dias.
- Permitidas duas visitas a estruturas residenciais para idosos por semana, mas com teste rápido obrigatório.
- Casamentos e batizados com lotação até 2/3. Teste rápido obrigatório para todos os participantes, se forem mais de 100.
- Eventos culturais com lotação até 2/3. Teste rápido obrigatório para eventos com mais de 100 pessoas.
- Lotação de 50% para espectadores de treinos e jogos desportivos.
- Comércio e serviços com horário de encerramento até às 00:00.
- Arraiais e festas temáticas continuam proibidos.
1 de julho
- Apenas exigido para entrada na Região Autónoma da Madeira teste rápido antigénio realizado até 48 horas antes em entidade certificada (não serão aceites auto-testes em nenhuma circunstância).
- Campos de férias e ATL autorizados, mediante de apresentação de plano de contingência.
Segundo explica Miguel Albuquerque, os testes antigénio em portos e aeroportos "permitem a entrada de pessoas na Madeira e garantir as normas de segurança", ao mesmo tempo que facilitam em termos económicos, por serem mais baratos.
Já sobre o passaporte de vacinação, "estão a ser equacionados e estão a existir conversações entre as entidades de saúde". Contudo, assegura que assim que estiver autorizado, a Madeira será a primeira a adotar.