Para esse efeito, vão lançar uma campanha para reduzir desperdícios e implementar medidas na própria preparação das refeições, disse à agência Lusa a administradora dos serviços, Regina Bento.
A redução do desperdício alimentar «depende muito da adesão da comunidade académica» à campanha. Alunos, docentes e funcionários estão «sensibilizados» para este tipo de questões, referiu.
Quando uma pessoa é servida nas cantinas deve «pedir ao empregado para dosear», levando só no prato «aquilo que realmente vai consumir»
Segundo Regina Bento, a mudança de comportamentos numa divisão de alimentação que serve «um milhão de refeições por ano» é fundamental para um impacto na redução do desperdício, apesar de outras medidas previstas.
A confeção de batatas com casca e o aproveitamento da casca da maça na salada de fruta e dos talos de couve e alface na confeção de sopa são alguns dos exemplos de práticas que vão ser implementadas na preparação de refeições nas cantinas, salientou a administradora dos SASUC.
Também na divisão de alimentação dos SASUC há o «desafio» de todos os meses ser apresentado «um novo produto que decorra de aproveitamentos de comidas», o que já levou, a título de exemplo, à introdução de uma nova sobremesa - pudim molotov - que surgiu como forma de «aproveitar as claras que, de outra forma, iam para o lixo», frisou.
A campanha agora lançada está inserida num plano da Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agrolimentar para a redução do desperdício alimentar que, em Portugal, segundo um comunicado dos SASUC, representa um milhão de toneladas por ano - 17% da produção anual de alimentos.