Estudo revela que idosos que praticam golfe correm menos riscos de morte prematura - TVI

Estudo revela que idosos que praticam golfe correm menos riscos de morte prematura

  • HCL
  • 12 fev 2020, 17:14
Golfe em Portugal

Investigadores descobriram que uma regular prática de golfe determina uma redução de 8% na taxa de mortalidade na população mais idosa

Um estudo conduzido pela Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, afirma que praticar golfe uma vez por mês reduz o risco de morte prematura na população mais idosa. 

O nível de intensidade do desporto é tal que os efeitos permanecem no corpo durante um período de tempo mais longo”, disse o doutor Adnan Qureshi,um dos responsáveis pelo estudo, em entrevista à CNN. 

Para testar se a prática regular de golfe reduz o risco de ataque cardíaco, AVC ou morte prematura em idades avançadas, os investigadores analisaram dados do Estudo de Saúde Cardiovascular, um estudo dos fatores de risco das doenças cardíacas em adultos com mais de 65 anos.

Dos 5,900 casos clínicos analisados, cerca de 384 pessoas praticavam golfe pelo menos uma vez por mês. Ao acompanhar estes casos, os investigadores não encontraram diferenças na quantidade de problemas cardiovasculares entre os jogadores de golfe e aqueles que nunca praticaram o desporto.

No entanto, comparando a taxa de mortalidade entre os jogadores de golfe e as pessoas que não praticavam a modalidade, os investigadores descobriram que uma regular prática de golfe determina uma redução de 8% na taxa de mortalidade na população analisada.

O estudo afirma que, embora o golfe não tenha um efeito prático na redução do risco de ataques cardíacos, o desporto desempenha um papel de proteção contra o risco de morte prematura. Os investigadores apontam ainda que o golfe é uma atividade “muito aconselhada para a população mais idosa devido ao seu impacto leve e à sua natureza relaxada”.

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