GNR abre inquérito sobre detido nas Finanças em direto no Facebook - TVI

GNR abre inquérito sobre detido nas Finanças em direto no Facebook

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  • 10 mai 2017, 07:27

Indivíduo foi dominado por um militar da GNR que estava de folga, após ter tido um comportamento agressivo para com os funcionários de uma Repartição de Finanças no Montijo

A GNR anunciou que vai abrir um processo de inquérito para averiguar as circunstâncias da detenção de um homem na Repartição de Finanças no Montijo, com a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda a exigir "investigação sem preconceitos".

O caso foi tornado público pelo próprio envolvido, que fez um vídeo para as redes sociais a informar que estava na Repartição de Finanças para resolver questões relacionadas com o IRS.

No vídeo é possível ver um elemento da GNR, que estava à civil, a imobilizar o indivíduo pelo pescoço.

A Guarda Nacional Republicana confirma a detenção de um cidadão que se encontrava com uma atitude imprópria e ofensiva para com os funcionários de uma Repartição de Finanças no Montijo", refere a GNR em comunicado.

As autoridades acrescentam que perante as circunstâncias presenciadas nas imagens difundidas, foi decidido abrir um processo de inquérito, a fim de "averiguar as circunstâncias da detenção do cidadão, para apuramento de eventuais responsabilidades".

A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG)) também já se pronunciou sobre o caso, referindo que espera que o mesmo seja investigado.

"Esperamos que as alegadas agressões sobre um cidadão brasileiro, por parte de um militar da GNR, na repartição de finanças do Montijo, sejam investigadas sem preconceitos e à luz de uma isenta interpretação da Lei", refere em comunicado enviado à Lusa.

A associação defende que os militares da GNR, em serviço ou à civil, são "obrigados a recorrerem ao uso da força quando se revele legítimo, necessário, adequado e proporcional ao objetivo visado".

"A ASPIG espera que o ato alegadamente praticado pelo militar não tenha extravasado os limites legais e que a sua conduta, atendendo à sua determinação em fazer valer os direitos dos cidadãos, mereça, isso sim, público louvor", conclui.

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