Prisão preventiva para o terceiro suspeito de tiroteio na Ameixoeira - TVI

Prisão preventiva para o terceiro suspeito de tiroteio na Ameixoeira

Tiroteio na Alta de Lisboa

Homem, de 26 anos, foi detido em Ponte de Lima depois de estar foragido às autoridades desde os incidentes no bairro da Ameixoeira que, a 29 de março, feriram três agentes da PSP e duas civis

Um terceiro suspeito do tiroteio no bairro da Ameixoeira, em Lisboa, ocorrido há quase duas semanas, detido na sexta-feira em Ponte de Lima, ficou em prisão preventiva, informou a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), esta segunda-feira.

Numa nota publicada na página da internet, a PGDL refere que o homem, de 26 anos, “ficou fortemente indiciado pela prática de três crimes de homicídio qualificado na forma tentada, do crime de participação em rixa e de um crime de detenção de arma proibida”.

Na noite de 29 de março, três agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e duas mulheres civis foram baleados durante confrontos entre famílias rivais no bairro da Ameixoeira, na Alta de Lisboa.

Segundo a Polícia Judiciária, este suspeito, em conjunto com outros dois homens já detidos, “efetuou vários disparos na via pública, os quais vieram a atingir e ferir três elementos da Polícia de Segurança Pública que tinham acorrido ao local, assim como duas outras pessoas”.

O homem tinha-se posto em fuga após o tiroteio, “vindo agora, após a realização de múltiplas diligências da Polícia Judiciária com a colaboração da Polícia de Segurança Pública de Viana do Castelo, a ser localizado e detido no concelho de Ponte de Lima”.

Dois outros suspeitos do tiroteio, tio e sobrinho, tinham já sido detidos há uma semana, "por fortes indícios" da prática de crimes de homicídio na forma tentada. Depois de presentes a primeiro interrogatório judicial, um dos homens, de 42 anos, ficou em prisão preventiva, enquanto o outro, de 24 anos, saiu em liberdade, com obrigatoriedade de apresentações semanais na esquadra de residência.

A Inspeção-Geral da Administração Interna anunciou, entretanto, a abertura de um inquérito para apurar “todos os factos” relacionados com o tiroteio ocorrido no bairro.

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