Detido três vezes em três semanas por assaltar carros - TVI

Detido três vezes em três semanas por assaltar carros

Algemas (Reuters)

A polícia efetuou buscas à residência do suspeito, onde foi encontrada documentação relativa aos veículos alvo de furto e aos respetivo proprietários

 A Polícia de Vila Real anunciou esta quinta-feira a detenção em flagrante, pela terceira vez em três semanas, de um suspeito de vários furtos no interior de veículos e falsificação de documentos que têm ocorrido na cidade.

A PSP referiu, em comunicado, que os polícias da Esquadra de Investigação Criminal de Vila Real procederam “novamente à detenção, em flagrante delito”, do principal suspeito da prática de vários furtos no interior de veículos, que ultimamente têm ocorrido em Vila Real.

Esta é já a terceira detenção do suspeito, no espaço de três semanas, sendo que agora também está referenciado por crimes de falsificação de documentos, uma vez que, segundo a PSP, usou um documento de identificação alheio e assinou vários cheques em nome desse cidadão.

A polícia efetuou uma nova busca domiciliária à residência do suspeito, onde foi encontrada mais documentação relativa aos veículos alvo de furto e aos seus proprietários, nomeadamente documentos de identificação pessoais, chaves, correspondência e cheques furtados.

Todo o material relacionado com estes novos crimes foi apreendido.

Segundo a PSP, o indivíduo está agora indiciado por mais um crime de furto qualificado, dois crimes de furto simples, um crime de furto de interior de veículo, na forma tentada e cinco crimes de falsificação de documentos.

Sobre o arguido recaem fundadas suspeitas de ter sido o autor de furtos no interior de aproximadamente 30 veículos, ocorridos ultimamente na cidade de Vila Real.

A polícia referiu que o suspeito tinha a “particularidade de furtar só os documentos pertencentes às viaturas e de não deixar qualquer dano ou vestígio”.

O detido foi presente ao Tribunal da Comarca de Vila Real para primeiro interrogatório judicial tendo-lhe sido aplicada medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

 
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