"Operação Éter”: Presidente do Turismo do Norte volta ao TIC - TVI

"Operação Éter”: Presidente do Turismo do Norte volta ao TIC

  • PP (atualizado às 15:27)
  • 20 out 2018, 11:18
Polícia Judiciária

Prolongamento da inquirição a Melchior Moreira, que vai continuar na tarde deste sábado atrasa outros interrogatórios previstos

O presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal, um dos cinco detidos por alegada viciação de procedimentos de contratação pública, voltou ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC), após uma primeira inquirição finda na madrugada de hoje.

Um advogado do processo clarificou anteriores informações que apontavam para a conclusão do interrogatório a Melchior Moreira na madrugada de hoje.

O prolongamento da inquirição a Melchior Moreira, que vai continuar na tarde de hoje, atrasa outros interrogatórios previstos, dos arguidos Isabel Castro, diretora operacional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Gabriela Escobar, jurista daquela entidade, e Manuela Couto, administradora da W Global Communication (antiga Mediana) e do empresário de Viseu José Agostinho

Outro advogado do processo adiantou, já na sexta-feira, que todos os arguidos iriam responder às perguntas do juiz de instrução criminal.

“Podem até vir a alterar essa pretensão, mas todos demonstraram vontade em falar”, disse então.

As medidas de coação serão divulgadas no final dos interrogatórios, subsistindo dúvidas se isso poderá acontecer ainda hoje, no domingo ou mesmo na segunda-feira.

Os cinco arguidos foram detidos na quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da denominada operação Éter, que incluiu ainda buscas em entidades públicas e sedes de empresas.

Em causa estarão ajustes diretos realizados nos últimos dois a três anos, que somados ultrapassam os cinco milhões de euros.

As medidas de coação serão divulgadas no final dos interrogatórios, subsistindo dúvidas sobre se isso poderá acontecer ainda hoje, no domingo ou mesmo na segunda-feira.

Os cinco arguidos foram detidos na quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da denominada operação “Éter”, que incluiu ainda buscas em entidades públicas e sedes de empresas.

Em causa estarão ajustes diretos realizados nos últimos dois a três anos, que somados ultrapassam os cinco milhões de euros.

À Lusa, fonte policial, disse que em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influências, recebimento indevido de vantagem e participação económica em negócio em procedimentos de contratação pública no Norte do país.

"A investigação, centrada na atividade de uma pessoa coletiva pública, determinou a existência de um esquema generalizado, mediante a atuação concertada de quadros dirigentes, de viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto com o desiderato de favorecer primacialmente grupos de empresas, contratação de recursos humanos e utilização de meios públicos com vista à satisfação de interesses de natureza particular”, assinalou a PJ, através da sua Diretoria do Norte.

 

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