PJ "apanha" 10 toneladas de haxixe num barco no Mediterrâneo - TVI

PJ "apanha" 10 toneladas de haxixe num barco no Mediterrâneo

  • PP
  • 18 mai 2017, 11:49
Droga (Lusa/Luís Forra)

Droga estava a ser transportada para um país africano. Foram ainda detidos seis homens. Investigação durava há mais de um ano

A Polícia Judiciária deteve seis homens e apreendeu 10 toneladas de haxixe numa embarcação de pesca transformada em barco de recreio que navegava no mar Mediterrâneo.

Em comunicado hoje divulgado, a PJ adianta que as 10 toneladas de haxixe estavam acondicionadas em 333 fardos e que estavam a ser transportadas para um país africano da bacia do Mediterrâneo, sendo depois distribuído a partir daí para outros países, incluindo vários países europeus.

A bordo da embarcação estavam os seis homens, com idades entre os 20 e os 61 anos, que, segundo a PJ, “integrarão uma organização criminosa de dimensão transnacional com fortes apoios em Portugal, que desde há vários anos a esta parte se vinha dedicando ao tráfico de grandes quantidades de droga em vários países”.

A “Operação Levante” resulta de uma investigação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ desde há cerca de um ano e que conta com a colaboração da Europol, do Maritime Analysis and Operations Centre - Narcotics (MAOC-N), autoridades espanholas, francesas, holandesas e gregas.

As 10 toneladas de haxixe tinham como origem Marrocos, disse o coordenador da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE).

Segundo Artur Vaz, a investigação, que decorria há um ano, culminou com a apreensão da embarcação de pesca transformada em barco de recreio, à saída do estreito de Gibraltar.

A operação conjunta da Polícia Judiciária, Força Aérea e Marinha portuguesas envolveu vários meios navais e aéreos, um dos quais apetrechado com equipamento de vigilância noturna, o que permitiu seguir a embarcação desde a sua origem até à interseção.

A abordagem marítima foi feita pela Marinha, não tendo havido resistência por parte dos membros da tripulação, disse aos jornalistas o comandante Carvalho e Pinto.

Segundo aquele responsável da Armada Portuguesa "não foram encontradas armas a bordo" durante a "Operação Levante".

A operação resulta de uma investigação da UNCTE e que conta com a colaboração da Europol, do Maritime Analysis and Operations Centre - Narcotics (MAOC-N), autoridades espanholas, francesas, holandesas e gregas.

Continue a ler esta notícia