Vendiam "boxes adulteradas ou ilegais para a receção do sinal" - TVI

Vendiam "boxes adulteradas ou ilegais para a receção do sinal"

  • PP
  • 2 jun 2017, 16:00
Comandos de televisão

Polícia Judiciária deteve dois homens suspeitos de partilha ilegal de sinal de TV, em Arganil

A Polícia Judiciária deteve na quarta-feira, em Arganil, distrito de Coimbra, dois homens suspeitos de partilha ilegal de sinal de televisão e constituiu ainda seis clientes como arguidos, informou hoje a PJ.

Os dois homens, de 40 e 46 anos, foram detidos "em flagrante delito" na quarta-feira, no concelho de Arganil, sendo suspeitos da prática de "crimes de burla informática, acesso ilegítimo, detenção de dispositivos ilícitos, posse de armas e munições proibidas e recetação de veículo automóvel furtado", anunciou hoje a Diretoria do Centro da PJ em comunicado enviado à agência Lusa.

Para além dos dois homens, foram ainda constituídos arguidos seis alegados clientes do ‘cardsharing' (partilha ilegal de sinal de televisão), afirmou à Lusa fonte da PJ de Coimbra, sublinhando que os clientes que têm consciência da receção de sinal obtido de forma ilegal "estão a comparticipar no crime".

Segundo a mesma fonte, a operação decorreu "essencialmente no concelho de Arganil", onde os dois homens captavam e partilhavam sinal de televisão e vendiam "’boxes' adulteradas ou ilegais para a receção do sinal".

Na operação, foram realizadas 12 buscas em residências, num estabelecimento comercial e em veículos automóveis.

A PJ apreendeu diverso equipamento informática e eletrónico, designadamente "diversos discos rígidos, mais de uma dezena de antenas, mais de três dezenas de ‘boxes', mais de uma dezena de ‘switches' de rede, diversos ‘routers', telemóveis, duas armas e munições proibidas e uma viatura furtada".

Os dois detidos foram presentes ao Tribunal de Coimbra na quinta-feira, tendo ficado sujeitos a apresentações trissemanais e bissemanais às autoridades.

Já no final de abril, a PJ tinha divulgado a detenção de um outro indivíduo de Oliveira do Hospital, também suspeito de distribuir ilegalmente sinal de televisão.

 

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