O Ministério Público recorreu do acórdão que absolveu a enfermeira Mariana Fonseca no caso da morte de Diogo Gonçalves, no Algarve.
O procurador considera que o Tribunal de Portimão cometeu um erro notório na apreciação da prova e quer que Mariana também seja condenada pelo crime de homicídio qualificado de que estava acusada.
Recorde-se que a enfermeira foi condenada a apenas quatro anos de prisão por profanação de cadáver e foi posta em liberdade.
Todas as responsabilidades da morte foram imputadas à outra arguida, Maria Malveiro, que acabou condenada à pena máxima de 25 anos de prisão.
Diogo foi morto por asfixia, em março de 2020. O corpo foi desmembrado e espalhado por várias zonas do Algarve.
O Ministério Público defende que as duas arguidas participaram nos crimes de igual forma e em coautoria.