Covid-19: Graça Freitas de regresso após cura clínica e sem novo teste - TVI

Covid-19: Graça Freitas de regresso após cura clínica e sem novo teste

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  • 22 dez 2020, 15:47

Diretora-Geral da Saúde afirma que teve doença ligeira e que teve alta vinte dias após o primeiro teste positivo

 A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, regressou esta terça-feira  às conferências de imprensa sobre a evolução da pandemia, depois de cerca de três semanas de ausência devido à covid-19, revelando ter tido cura clínica e sem fazer novo teste.

Felizmente, tive doença ligeira, cumpri à risca as normas da Direção-Geral da Saúde e tive alta ao 20.º dia com cura clínica. Não precisei de fazer teste e estou a trabalhar normalmente”, explicou, assegurando ter “observado todas as medidas de segurança” desde o início da pandemia: “Todos temos de tomar precauções, ser cuidadosos, observar uma série de regras e mesmo assim não há risco zero”.

Perante o início iminente da vacinação contra a covid-19 em Portugal a partir de dia 27, Graça Freitas vincou a necessidade de manter a vigilância sobre os comportamentos individuais e coletivos, no sentido de manter a propagação do SARS-CoV-2 sob controlo, e apelou ao cumprimento das normas sanitárias.

Mesmo observando todas estas regras, pequenas falhas ou omissões fazem a diferença entre ser ou não infetado. A recomendação é que, até que estejamos vacinados e tenhamos imunidade, temos de continuar a observar regras”, reiterou.

Portugal contabiliza  mais 63 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.436 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.095 pessoas, menos 63 do que na segunda-feira, das quais 508 em cuidados intensivos, ou seja, mais seis.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.254 mortes e 378.656 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando  ativos 67.577, menos 2.849 do que na segunda-feira.

 

Manter tendência de baixa de casos é “responsabilidade acrescida"

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, alertou esta terça-feira para os riscos dos convívios familiares no Natal na transmissão do SARS-CoV-2 e lembrou aos portugueses a “responsabilidade” de não se quebrar a tendência decrescente da pandemia.

Nesta época festiva, o convívio seja entre coabitantes ou núcleos familiares diferentes pode assumir um grande relevo na transmissão do vírus. Assim, os afetos devem ser transmitidos, mantendo-se a distância física. É uma doença que sofre flutuações, temos levado muitas semanas para inverter a tendência crescente e, portanto, temos uma responsabilidade acrescida de não retroceder no número de casos”, afirmou.

Na conferência de imprensa de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal, Graça Freitas pediu às pessoas isoladas para não verem ou contactarem outras pessoas durante o período de isolamento, assumindo que “custa um bocadinho”, mas notando que “devem manter-se sempre nos próximos meses as regras básicas” de combate à pandemia, independentemente da chegada da vacina.

Nestes tempos em que o cumprimento das medidas é a principal forma de controlo, há uma esperança. Neste Natal, a ciência e o conhecimento alimentam a esperança de todos o mundo com a vacinação contra a covid-19. Em relação à vacinação só há três palavras que se aplicam: vacinar, vacinar, vacinar. Quando tivermos vacinas disponíveis, devemos aproveitar”, frisou.

 

DGS pede distância a candidatos em campanha e garante condições para voto em isolamento 

A diretora-geral da Saúde recomendou esta terça-feira a manutenção da distância física pelos candidatos em campanha para as eleições presidenciais de janeiro, garantindo ainda que há condições para as pessoas em isolamento votarem.

 A regra mais importante é a distância física entre pessoas, seja em que momento for da atividade da campanha eleitoral”, declarou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia da covid-19.

 

As indicações para os candidatos e para os aparelhos de campanha são aquelas já conhecidas de todos nós. Sabemos todos aquilo que devem fazer para minimizar o risco de propagar e contrair o vírus e, portanto, vão ter que observar o que está em diferentes normativos, em diferentes orientações e peças legislativas em vigor no nosso país”, referiu.

Quanto à  possibilidade de as pessoas em isolamento profilático, “vai haver a possibilidade de poderem exercer o seu direito de voto em segurança”.

Está todo um circuito programado, feito com apoio das autarquias. Dirigir-se-á um funcionário a casa das pessoas. Está previsto que vá com um boletim de voto e dois envelopes. O voto será colocado primeiro num deles e depois num segundo envelope”, descreveu.

Depois, esses envelopes serão colocados “em quarentena umas horas para não haver nenhum risco de contaminação”, acrescentou.

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