Neste dia “revestido de simbolismo”, todos devem aproveitar para refletir porque “ter um cão vale a pena, mas é importante considerar que não é para todos”, alerta este especialista.
“O cão precisa de atenção, precisa de tempo, de ter a possibilidade de praticar exercício físico”, lembra Luís Montenegro e, por isso, “há que reunir uma série de condições, nomeadamente disponibilidade e tempo, para o poder sociabilizar, para o poder disfrutar e lhe possibilitar aquilo que ele precisa”.
Até porque, “um cão puxa-nos para um estilo de vida saudável. Vamos ter mais contacto com a natureza e vamos ser sujeitos à prática de exercício físico”. Por isso, “as vantagens são inúmeras”.
Para quem tem as condições necessárias, este médico veterinário não tem dúvidas:
“Vale a pena ter um animal, as vossas famílias vão ficar mais completas”
Quanto às doenças e problemas de saúde que os animais podem ter, Luís Montenegro, lembra que a “medicina preventiva” é o mais importante, tal como para as pessoas. Por isso, desparasitar e vacinar é essencial e “ajuda a controlar doenças infectocontagiosas”.
Depois há também os cuidados a ter na alimentação, para não haver riscos de o cão ficar obeso ou vir a sofrer, por exemplo, de diabetes.
Na rua, o especialista destaca a importância de “passear o cão na trela” para evitar “atropelamentos ou acidentes”. Se todos estes cuidados foram cumpridos “os riscos de ter um cão em casa “não são elevados”.