Histórias de amor trágicas: Eduardo e Wallis - TVI

Histórias de amor trágicas: Eduardo e Wallis

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Wallis conheceu o Príncipe de Gales, em 1932, quando estava casada com o segundo marido, Ernest Simpson

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Ele, rei de Inglaterra e do Império, ela, plebeia, americana e divorciada. Por Wallis Simpson, Eduardo VII renuncia ao trono. Quando Wallis soube terá partido jarrões contra as paredes, em fúria. Repudiados pela família real e condenados ao exílio, casam-se em França, e é decretado que a ex-senhora Simpson não pode usar o título de Alteza Real.

Aos cinco anos, Wallis, baptiza a sua boneca com o nome de Srª. Vanderbilt, a figura dominante da alta sociedade americana à época. Uma fantasia que a sua ambição, determinação e sedução transformaram na sua própria realidade. Anoréxica, desde adolescente que se empanturrava de bolos para depois os vomitar. Dela ficará a frase: «Nunca se é demasiada magra nem demasiado rica». A sua aparência esquálida foi-se tornando chocante com sucessivas operações plástica que fez ao longo da vida para esticar a pele.

Wallis conheceu o Príncipe de Gales, em 1932, quando estava casada com o segundo marido, Ernest Simpson, durante algum tempo viveram uma relação extra-conjugal convenientemente consentida por Ernest. Wallis tinha 37 anos, Eduardo 38.

O Duque de Windson, quando conheceu Wallis Simpson, era um dos solteiros mais cobiçados do planeta: príncipe, louro, sedutor, pequeno mas com um corpo cuidado. Mas, conta-se, que na intimidade, tinha problemas. Sexualmente pouco capaz; a experiência e a paciência de Wallis, foram decisivas. Por amor, ou gratidão, ou porque sim, em Cannes, o príncipe de Gales obrigou a Cartier a abrir à uma da madrugada para comprar esmeraldas e diamantes para Wallis.

Caprichosos e ostentatórios num mundo em guerra, amaram-se.

Eduardo amava Wallis, e dizem os biógrafos, precisava dela de um modo patológico. Wallis ter-se-á também apaixonado por Eduardo. Abdicar de um trono é uma escolha que implica um amor imenso, irresponsável e comovente, a que mulher nenhuma fica indiferente. Viverem juntos trinta anos de exílio e decadência. Quando Eduardo morre em 1971, Wallis declarou: «Ele era toda a minha vida».
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