Histórias de amor trágicas:  Evita e Juan Péron - TVI

Histórias de amor trágicas: Evita e Juan Péron

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Eva era uma popular actriz de folhetins na rádio, Perón, o cérebro de um golpe militar de 1943

Quanda Eva Duarte conheceu Juan Péron, ele tinha 48 e ela 24. Eva era uma popular actriz de folhetins na rádio, Perón, o cérebro de um golpe militar de 1943. Viúvo, vivia com uma adolescente que apresentava como filha. Eva pegou na rapariga e em tudo que lhe pertencia e enviou-a de volta para a aldeia.

E começa a história de um amor obsessivo que redime Eva Duarte de anos e anos de humilhações de filha ilegítima. Perón casa com Evita porque a respeita e isso torna-a respeitável. Os discursos dela são quase patéticos nos elogios ao marido: «Ele é bom connosco. É o nosso sol, o ar que respiramos, toda a nossa vida».

E o mundo é generoso com a Argentina. Durante anos, vestida de vison e coberta de jóias, Evita distribui pelos seus descamisados dinheiro, sapatos, máquinas de costura, ao mesmo tempo que prometia que um dia todos se vestiriam como ela. Um delírio que acabou quando acabou o dinheiro.

Aos 33 anos Evita pesa apenas trinta e cinco quilos e está gravemente doente. Péron deixa-a por essa altura, incapaz de lidar com a doença dela. Morre e o cadáver embalsamado anda pela mundo, num aventura ainda mais mirabolante que a própria vida de Evita. Perón, entretanto, casa com Maria Estela Martínez, também conhecida por Isabelita Péron, que viria a suceder ao marido na presidência da Argentina.
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