PJ desmantela uma das maiores redes de contrafação de moeda na Europa - TVI

PJ desmantela uma das maiores redes de contrafação de moeda na Europa

  • SS
  • 9 set 2019, 08:56

Esta rede criminosa encontrava-se a operar através da darknet desde, pelo menos, o início de 2017. Cinco pessoas foram detidas, três homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 26 e os 63 anos

A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma das maiores redes de contrafação de moeda na Europa, no âmbito de inquérito a correr termos no DIAP de Lisboa.

Cinco pessoas foram detidas, três homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 26 e os 63 anos, pelos crimes de contrafação de moeda e associação criminosa.

O presumível líder deste grupo, um cidadão português residente na Colômbia desde meados de 2018 e com antecedentes por crimes diversos, foi detido nesse país no âmbito de Mandado de Detenção Internacional emitido pelas autoridades portuguesas. As autoridades colombianas procederam à sua expulsão do país, tendo sido detido pela Policia Judiciária, já em território nacional.

Em comunicado, a PJ revela que esta rede criminosa, se encontrava a operar através da darknet desde, pelo menos, o início de 2017, foi responsável pela produção de mais de 26 mil notas, maioritariamente de notas de 50 euros.

As notas contrafeitas foram apreendidas em praticamente todo o espaço europeu, com maior incidência em França, Alemanha, Espanha e Portugal, atingindo um valor superior a 1 milhão e 300 mil euros", refere o texto.

No mesmo comunicado, a PJ indicou ainda que esta operação incluiu oito buscas, domiciliárias e não domiciliárias, "tendo sido apreendidas 1833 notas falsas (1290 notas de € 50 e 543 de € 10), perfazendo um total de 69.930 euros".

Também foram apreendidos "diversos objetos relacionados com a produção das notas, nomeadamente, computadores, impressoras, papel de segurança com incorporação de filamento de segurança, hologramas e bandas holográficas autoadesivas, tintas ultravioleta, tinteiros", acrescenta o texto.

As notas falsas eram publicitadas num dos principais mercados da darknet, sendo as encomendas recebidas tanto através de mensagens privadas no referido mercado, como através de plataformas de conversação encriptadas.

Depois do respetivo pagamento, em regra efetuado através de moeda virtual, as notas eram enviadas por via postal, a partir de Portugal, local onde se encontravam a ser produzidas.

Na sequência da apresentação às autoridades judiciárias e judiciais competentes, os cinco arguidos ficaram sujeitos à medida de prisão preventiva.

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