Algarve: jovem baleado na perna enquanto brincava - TVI

Algarve: jovem baleado na perna enquanto brincava

Foi transportado para o Hospital de Faro e está livre de perigo

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A criança de 13 anos atingida na terça-feira numa coxa por um projéctil quando brincava com amigos no parque lúdico de Albufeira, Algarve, recebeu alta quarta-feira de manhã alta médica da equipa de cirurgia, disse fonte hospitalar.

Cerca das 18:00 de terça-feira três crianças brincavam no parque lúdico de Albufeira, junto à rotunda dos golfinhos, altura em que se ouviu um «som» e logo a seguir uma criança a queixar-se de dor na «coxa esquerda», explicou fonte da GNR.

A criança deu entrada nas Urgências da Pediatria, mas não inspirava perigo de vida. Fonte das relações públicas do Hospital Central de Faro confirmou hoje à Lusa que a criança ferida recebeu alta médica esta manhã e que saiu pelo seu próprio pé do Serviço de Observação da Urgência de Pediatria do Hospital de Faro.

A equipa médica suturou a ferida, mas não extraiu o projéctil da coxa da criança, que continua alojado naquele local do corpo, adiantou a mesma fonte hospitalar.

«A criança só foi suturada, o projéctil está lá dentro, mas não corre qualquer perigo e vai ser acompanhada e seguida em consulta», acrescentou.

Em declarações à Lusa, um médico do Hospital de Faro, Armindo Figueiredo, explicou que clinicamente opta-se, por vezes, pela solução de não retirar o objecto estranho do corpo para diminuir os estragos e deu como exemplo tiros de caçadeira em que se espalhem os micro-projécteis pelo corpo.

«Por serem objectos inertes podem ser rejeitados pelo corpo humano naturalmente», explica, acrescentando que a solução de deixar o projéctil acontece mais em situações de ferimentos na cabeça.

Fonte da GNR admite que para o projéctil ter sido deixado na coxa da criança pelos médicos é porque não se tratará de uma bala, mas sim de um «chumbinho» de uma pressão de ar, uma arma de recreio.

Se fosse uma bala deveria ser retirada do corpo da criança para investigação policial, acrescenta a mesma fonte policial.

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