Jovem baleado à porta da discoteca Lick morreu no hospital - TVI

Jovem baleado à porta da discoteca Lick morreu no hospital

  • BC
  • 23 ago 2019, 08:04

Jovem de 19 anos foi atingido a tiro esta madrugada e ainda foi transportado para o Hospital de Faro em estado crítico

Um jovem de 19 anos morreu esta sexta-feira depois de ser atingido a tiro de madrugada no exterior da discoteca Lick, em Boliqueime, Vilamoura. 

À TVI, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro confirmou que recebeu o alerta para uma agressão com arma de fogo na discoteca às 3:49, tendo assistido no local um jovem de 19 anos que ficou em estado grave, sendo depois transportado para o Hospital de Faro. A vítima não resistiu aos ferimentos, informou a PJ.

Fonte do Comando Geral da GNR disse que o jovem pertence ao "staff" da discoteca. 

O alegado autor do disparo pôs-se em fuga num motociclo que, entretanto, já foi recuperado pelas autoridades. Contudo, até ao momento ainda não encontrado”, revelou a mesma fonte.

Para o local foram mobilizados 14 operacionais e seis viaturas. A GNR também tomou conta da ocorrência.

A investigação está a cargo da Polícia Judiciária.

À TVI, o gerente da Lick garantiu que os disparos foram "um ato isolado" e explicou que a vítima mortal era funcionário da discoteca mas não trabalhava como segurança, ainda que se encontrasse à porta com dois seguranças no momento dos disparos. Estaria a colocar pulseiras de acesso ao espaço.

Fernando Pacheco diz que é desconhecida a intenção do agressor e que o jovem que morreu "era de uma família de Faro".

O gerente da Lick, lamentou ainda, numa nota enviada à Lusa, os acontecimentos ocorridos no exterior do espaço e que “culminaram na morte de um colaborador”.

O Lick encontra-se atualmente a prestar o apoio à família, tendo já prestado todo o apoio às autoridades competentes para que o(s) responsável(is) por estes atos seja(m) levado(s) à justiça o quanto antes”, é referido.

A Lick manterá a sua contribuição ativa para que os utentes dos espaços de diversão noturna e os seus colaboradores e funcionários possam usufruir destes espaços sem serem expostos a atos de violência gratuita de cidadãos que não respeitam os mais basilares princípios de convivência social e respeito pela vida humana”, conclui a mesma nota.

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