Ferido em acidente de viação tinha bolotas de haxixe dentro do corpo

Um dos feridos graves de um acidente ocorrido esta segunda-feira perto de Ourique está sob custódia policial no hospital de Beja, após ter sido detectado com bolotas de haxixe no corpo, disse à Lusa fonte da GNR.

Após o acidente, o homem, que conduzia uma das viaturas envolvidas, entrou no hospital de Beja, onde, através de exames, foi detectado que havia ingerido, e tem no corpo, «várias bolotas de haxixe», explicou o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, tenente-coronel José Candeias.

O homem, com «cerca de 30 anos», residente na zona de Lisboa e que tem «uma clavícula partida», vai continuar internado sob custódia da GNR até que «expulse, de forma natural, todas as bolotas de haxixe» que tem no corpo, disse o oficial.

«Logo que possível», ou seja, quando lhe for dada alta médica, o homem será submetido a interrogatório em tribunal.

Segundo o tenente-coronel, no local do acidente, durante a manhã, a GNR descobriu e apreendeu «várias bolotas de haxixe» que estavam num saco de plástico na viatura do homem.

Posteriormente, já durante a tarde e após a remoção das viaturas do local do acidente, a GNR descobriu ainda «mais algumas bolotas de haxixe», disse, precisando que a droga encontrada e apreendida no total «dá para cerca de 1.500 a 1.600 doses de haxixe».

A colisão, que ocorreu no Itinerário Complementar (IC) 1, perto de Ourique (Beja), envolveu três automóveis e um camião e provocou, além do homem, outros dois feridos graves e um ligeiro.

O acidente, que ocorreu numa zona com nevoeiro, ao quilómetro 659,7, obrigou ao corte temporário do trânsito no IC1, em ambos os sentidos, para o desenvolvimento das operações de socorro, disse à Lusa fonte do posto de trânsito da GNR de Ourique.

De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja, o alerta para o acidente foi dado cerca das 07:40 e as operações de socorro mobilizaram 21 elementos e oito viaturas das corporações de bombeiros de Ourique, Castro Verde e Alvalade e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).