O suspeito da morte do rapper Mota Jr vai aguardar julgamento em prisão preventiva. A decisão foi anunciada esta quinta-feira pelo juiz de instrução criminal do Tribunal de Sintra.
Edi Barreiro, 26 anos, foi detido na terça-feira no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, no âmbito da execução de um mandado de detenção. Vinha num voo proveniente de Londres, para onde terá, alegadamente, fugido após o crime.
No dia da detenção, o SEF explicou que o suspeito é um cidadão português investigado por crimes de roubo, sequestro e provável homicídio, alvo de um mandado de captura e detenção para efeitos de extradição emitido por Portugal.
A Polícia Judiciária indicou igualmente que o inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra.
O rapper português David Mota, conhecido no mundo da música como Mota Jr, foi encontrado morto a 19 de maio, depois de estar dois meses desaparecido.
O corpo foi encontrado em Sesimbra, numa zona de descampado. O cadáver estava em elevado estado de decomposição e só no dia seguinte foi identificado.
Inicialmente, a GNR tomou conta da ocorrência, após o alerta de populares, mas o caso passou para a Polícia Judiciária (PJ).
A PJ de Setúbal acredita que o corpo foi depositado propositadamente naquele local, por ser uma área pouco movimentada.
Mota Jr estava desaparecido desde a madrugada de 15 de março.
O reportório musical do rapper inclui o single “Vira Casacas” e a colaboração com o rapper Piruka em “Ca Bu Fla Ma Nau”.