Avaliação: «nenhuma escola recusará» - TVI

Avaliação: «nenhuma escola recusará»

  • Portugal Diário
  • ASS
  • 2 abr 2008, 17:15
Professores: Mantêm-se divergências sobre avaliação

Secretário de Estado-adjunto admite «dificuldades na aplicação» do modelo

Relacionados
O secretário de Estado-adjunto e da Educação insistiu esta quarta-feira em que o Ministério «está a dar condições às escolas» para avançarem este ano lectivo com a avaliação dos professores e disse acreditar que nenhum conselho executivo recusará aplicar o processo, informa a Lusa.

«Há um conjunto de elementos que permitem, mesmo num regime simplificado, com rigor e fiabilidade, avaliar os professores que têm de ser avaliados este ano», disse Jorge Pedreira à saída de uma reunião em Coimbra com presidentes dos conselhos executivos de escolas e agrupamentos dos distritos de Coimbra, Castelo Branco e Leiria.

O membro do governo admitiu existirem «dificuldades na aplicação» do modelo de avaliação, mas insistiu em que o Ministério da Educação «está a dar condições às escolas» para a sua concretização.

«As escolas são muito diferentes umas das outras. Há escolas que já têm tudo aprovado. Estamos a tentar responder à diversidade de condições das escolas», adiantou Jorge Pedreira no final do encontro, em que participou também o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.

Jorge Pedreira escusou-se a comentar a hipótese de recusa de aplicar o processo de avaliação por parte das escolas, dizendo não acreditar que «a situação se venha a verificar».

«Parece-me que a situação não se vai colocar. Estamos a dar condições aos conselhos executivos que pediram a suspensão por escrito. Outra coisa é recusarem-se a aplicar: há mecanismos de responsabilização expressos no decreto regulamentar, mas creio que não será necessário recorrer a esses mecanismos», acrescentou.

Na perspectiva do secretário de Estado-adjunto e da Educação, «os presidentes dos conselhos executivos compreendem bem que têm uma responsabilidade perante os colegas que necessitam de avaliação».

«Se os professores contratados não tiverem avaliação, não podem ver os seus contratos renovados e os professores dos quadros têm de ficar um ano à espera da classificação», sustentou.
Continue a ler esta notícia

Relacionados