Bullying: «Suspensão imediata não chega» - TVI

Bullying: «Suspensão imediata não chega»

Deputada do CDS-PP diz que medida vem tarde e não é suficiente

A deputada do CDS-PP Teresa Caeiro considerou esta quinta-feira que o reforço dos poderes dos diretores das escolas anunciado pelo Governo «vem tarde» e não é suficiente para encarar o problema da violência nas escolas, escreve a Lusa.

«É tarde e vem apenas reconhecer uma das necessidades porque o problema da violência nas escolas não se resolve só com essa medida anunciada pela senhora ministra [da Educação] que é a da suspensão», disse Teresa Caeiro.

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Para a deputada do CDS-PP, que anunciou quarta feira à noite a apresentação de um conjunto de medidas que visam prevenir e sancionar situações de violência nas escolas, a medida «é um passo em frente mas atrás das propostas do CDS».

«Há muito que defendemos a necessidade de alteração deste Estatuto do Aluno, que foi feito por este Governo, desresponsabilizador, e que acaba com a diferença entre faltas justificadas e faltas injustificadas», afirmou a deputada.

A criação de um Observatório para a Violência Escolar, a revisão do Estatuto do Aluno para agilizar os mecanismos de sanção como a suspensão dos «alunos infratores/agressores» e considerar como «falta injustificada» actos de «violência culposa» e a criação de um Plano Nacional contra a violência nas escolas são algumas das medidas propostas para «a responsabilização do ministério da Educação».

Por outro lado, a deputada defendeu a possibilidade de serem «retiradas ou diminuídas as prestações sociais como o abono de família ou bolsas de estudo» no caso de «haver comportamentos abusivos, violentos, constantes, por parte dos alunos».
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