O presidente da Câmara da Azambuja (PS) contestou esta quarta-feira o encerramento no próximo ano lectivo de quatro escolas do primeiro ciclo do concelho, com menos de 20 alunos, pelo Ministério da Educação, alegando que não existem alternativas, noticia a Lusa.
«Colocar crianças em escolas com menos condições pedagógicas do que as actuais não tem o acolhimento da Câmara Municipal», disse à agência Lusa o presidente da autarquia, Joaquim Ramos, que esta semana reuniu com o secretário de Estado da Educação para lhe expor o problema.
Segundo o autarca, o encerramento das escolas de Casais dos Britos, Virtudes, Aveiras de Baixo e Vila Nova de São Pedro, vai implicar a transferência dos cerca de 50 alunos para outras escolas, onde não existem nem condições nem espaço suficiente para os receber.
Joaquim Ramos deu o exemplo da escola de Casais dos Britos que, a concretizar-se o seu encerramento pelo ministério, implicaria a transferência dos alunos para o complexo escolar de Azambuja.
«Este centro escolar está em obras e só vai abrir dentro de dois anos, por isso não há alternativa», disse.
Além disso, o autarca alertou que a transferência de alunos para outras escolas vai implicar um aumento dos custos da câmara com os transportes escolares.
«Estes encargos financeiros têm de ser acautelados tendo em conta o esforço de contenção pedido às autarquias e as necessidades de contratação de mais motoristas», sublinhou Joaquim Ramos, que colocou como condição para o encerramento das escolas a necessidade de a tutela suportar os custos com os transportes escolares.
Câmara da Azambuja contesta fecho de escolas
- tvi24
- 16 jun 2010, 14:27
Autarquia diz que não tem alternativas
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