Fenprof alerta para consequências «devastadoras» dos cortes - TVI

Fenprof alerta para consequências «devastadoras» dos cortes

Mário Nogueira

Federação calcula que 20 mil professores fiquem fora do sistema

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considera que os cortes no Orçamento da Educação em 2011 e 2012 vão ter consequências «devastadoras» no trabalho e funcionamento das escolas. A situação vai ser ainda agravada pelo aumento anunciado dos custos de bens e serviços.

«Vai reflectir-se no combate ao abandono e insucesso escolares, vai reflectir-se na qualidade do ensino, porque vão mudar os currículos, não para os melhorar, mas para reduzir horas, de maneira a reduzir professores para embaratecer o ensino», disse à agência Lusa o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.

O dirigente sindical destacou que, em dois anos, os cortes orçamentais na Educação ascendem «praticamente a um por cento do PIB».

Este ano mais 12.500 professores ficaram desempregados em relação ao ano passado. «Calculamos que esta brutalidade vá ter um impacto superior, com 20 mil professores postos fora do sistema, sem contar com o ensino superior», acrescentou.

Mário Nogueira relembrou que a austeridade também se vai reflectir no ensino superior.

«A poupança faz-se sobretudo à conta da redução de recursos humanos», disse o dirigente da FENPROF. Mário Nogueira aponta as consequências: «mais desemprego e piores condições nas escolas».

A Fenprof decidiu, por isso, aderir à greve geral marcada esta segunda-feira pelas centrais sindicais.
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