Férias da Páscoa vão ter só uma semana - TVI

Férias da Páscoa vão ter só uma semana

  • Maria João Caetano
  • 2 fev 2021, 20:06

A pausa letiva do Carnaval desaparece e a da Páscoa é reduzida. Estas são as indicações do Ministério da Educação para o regresso às aulas no dia 8

O Ministério da Educação divulgou parte das alterações ao calendário escolar que irão permitir recuperar os 11 dias úteis da atual pausa letiva.

Tal como já tinha sido anunciado, não haverá a pausa letiva no Carnaval, inicialmente prevista para 15 a 17 de abril (o que permite ganhar três dias).

A pausa letiva da Páscoa passa a ter início no dia 29 de março e a terminar a 1 de abril. Na prática, os alunos começam as férias no dia 27 de março (sábado) e voltam às aulas no dia 5 de abril (segunda-feira).

Esta alteração permite recuperar apenas dois dias (25 e 26 de março).

Os restantes dias serão repostos no final do ano letivo. As datas de conclusão do terceiro período para os diferentes anos de  escolaridade assim como o calendário final de provas e exames serão divulgados até ao dia 12 de fevereiro, segundo o documento da Dgeste - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

Nas indicações enviadas às escolas sobre a atuação nesta nova fase de ensino à distância, a Dgeste lembra a necessidade de planear as atividades a realizar pelos alunos com apoios terapêuticos e de identificar outros alunos que precisem de um acompanhamento especial. "A escola definirá as formas e organização para prestar especial apoio presencial aos alunos em risco ou perigo sinalizados pelas comissões de proteção de crianças e jovens e aos alunos cuja escola considere ineficaz  a aplicação do regime não presencial e em especial perigo de abandono escolar", lê-se no documento.

Além disso, a Dgeste chama a atenção para a necessidade de equilibrar as atividades com e sem recurso a ecrã:

Não obstante o cumprimento da grelha de horas letivas semanais, deverá haver um equilíbrio entre atividades síncronas e assíncronas que proporcione tempos de atenção dispensada em ecrã e tempos de trabalho assíncrono, em função  dos diferentes níveis de ensino e das condições específicas de cada turma."

A Dgeste sublinha ainda a importância de manter o diálogo entre a escola e a casa, recordando que o papel da escola passa por apoiar os alunos e as suas famílias nesta fase:

O momento que  o país atravessa é de grande dificuldade. Compete-nos mitigar junto das crianças e dos  jovens o seu impacto e garantir o maior apoio possível aos que estão em situações mais vulneráveis. Contamos, como sempre, com o elevado profissionalismo e sentido de  missão dos profissionais da educação, para que possamos continuar a afirmar o papel  das escolas neste período em que lutamos pela preservação da saúde e de vidas,  enquanto não esquecemos as funções educativas e sociais das escolas."
 

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