Professores precários vão ser alvo de diagnóstico - TVI

Professores precários vão ser alvo de diagnóstico

Tiago Brandão Rodrigues

Ministro da Educação promete que os professores contratados vão ser avaliados pelo Relatório sobre a Precariedade da Função Pública. Daí dependerá a eventual integração nos quadros

Disponível para estudar, no caso, a situação da precariedade docente. Ficou expressa no Parlamento a promessa do ministro Tiago Brandão Rodrigues, sem um compromisso imediato face à integração total desses professores.

Durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2017, a decorrer esta terça-feira no parlamento, o ministro Tiago Brandão Rodrigues foi questionado pela deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua.

A precariedade dos milhares de professores contratados vai ser incluída no diagnóstico que será feito pelo Relatório sobre a Precariedade da Função Pública? A partir desse diagnóstico da precaridade docente poderemos, finalmente, evoluir para uma vinculação que promova a estabilidade dos professores e deixaremos de ter milhares de contratados a ver a sua vida precária a afetar o seu trabalho e também a qualidade do ensino", questionou a deputada bloquista. 

O relatório de precariedade na Função Pública tem um levantamento do número de precários que trabalham na administração pública, sendo espectável que comecem a ser integrados nos quadros já no próximo ano de forma faseada.

O ministro Tiago Brandão Rodrigues lembrou que esse relatório não depende do Ministério da Educação, mas garantiu estar aberto a uma eventual vinculação de professores.

Esse relatório não é da nossa responsabilidade mas como sempre não nos furtaremos a participar nos esforços deste governo para que, muito daquilo que os trabalhadores sofreram nos últimos quatro anos, possa ser invertido", disse o ministro.

Podemos estudar quais as características desses docentes e qual o universo para combater a precariedade dos docentes e não docentes no nosso sistema educativo", acrescentou.

Pelas contas do Bloco de Esquerda, há cerca de 100 mil os trabalhadores da Administração Pública em situação precária.

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