Sindicatos querem reunir-se com Crato e nova diretora da administração escolar - TVI

Sindicatos querem reunir-se com Crato e nova diretora da administração escolar

Nuno Crato [Foto: Lusa]

Plataforma de sindicatos de Educação enviou pedido de reunião para discutir colocação de professores

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A plataforma de sindicatos da Educação, na qual se inclui a Fenprof, enviaram esta segunda-feira, ao ministro Nuno Crato e à nova Diretora-Geral da Administração Escolar, um pedido de reunião para discutir os problemas na colocação de professores.

«De 10 de setembro até hoje, por várias vezes, foram solicitadas reuniões ao ministro [da Educação e Ciência] Nuno Crato, a propósito dos problemas surgidos com o processo de colocação de professores. Por ausência de resposta do ministro, as reuniões pretendidas não se realizaram o que, a ter acontecido, poderia ter evitado que os problemas se arrastassem no tempo, como tem acontecido, com evidentes prejuízos para os professores, as escolas e os seus alunos», escreve a plataforma sindical, em comunicado.

Da plataforma fazem parte a Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL), o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), o Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB), o Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (Sinape), o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

A ordem de trabalhos proposta pelos sindicatos para a reunião com a tutela inclui os problemas com a colocação de professores, as indemnizações a pagar aos docentes prejudicados, aulas de compensação para alunos afetados pelos atrasos nas colocações e também a exclusão dos concursos de todos os docentes que não realizaram a Prova de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos (PACC).

As estruturas sindicais pretendem ainda reunir com a nova responsável pela Direção Geral da Administração Escolar, Maria Luísa Oliveira, que substitui Mário Pereira no cargo.

O anterior diretor-geral da Administração Escolar apresentou a demissão na sequência dos erros assumidos pela tutela, na fórmula de cálculo utilizada para colocar docentes nas escolas através da Bolsa de Contratação de Escola, e já se tinha reunido com os sindicatos para discutir os problemas nas colocações de professores.
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