Urgências: comissão quer mais motas na rua - TVI

Urgências: comissão quer mais motas na rua

INEM

Sendo um veículo «muito eficaz em meios citadinos», é útil sobretudo em zonas com muita população e trânsito intenso

Relacionados
A comissão de peritos de reavaliação das urgências propõe um aumento do número de motas de emergência médica, sobretudo em zonas com muita população e trânsito intenso.

Atualmente, apenas existem em todo o país cinco motas de emergência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fixadas em Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e Faro.

Sendo um veículo «muito eficaz em meios citadinos», dizem os técnicos no documento entregue ao ministro Paulo Macedo, sugere-se a «continuidade do crescimento» desta rede, até como reforço dos meios de suporte básico de vida.

No ano passado houve 2.745 situações com intervenção das motas de emergência, o que representa um aumento de 74 por cento em relação a 2010.

As motas de emergência, que começaram a operar em 2004, transportam um técnico com formação específica em condução de motociclos e estão equipadas com um desfibrilhador, oxigénio, equipamento de sinais vitais e outros materiais de trauma, permitindo estabilizar uma vítima até haver condições ideais para um eventual novo transporte.

São veículos dirigidos sobretudos para zonas de difícil acesso, como ruas antigas e estreitas, zonas pedonais ou trilhos desportivos.

Quanto à restante rede de ambulâncias, a comissão defende que devem manter-se no país as atuais 42 viaturas médicas de emergência e reanimação ¿ VMER (as mais diferenciadas)-, mesmo nos serviços de urgência que venham a passar a ser apenas urgência básica ou a encerrar.

Os peritos sugerem ainda duas novas VMER nas urgências médico cirúrgicas que ainda não têm: Hospital Fernando Fonseca (Amadora) e Barreiro. A que estava no Curry Cabral (entretanto já sem urgência) deve ir para o novo Hospital de Loures.

Nos serviços de urgência básica que têm viatura de suporte imediato de vida, mas que a comissão recomenda o seu encerramento, as ambulâncias lá existentes devem manter-se.

Nos serviços de urgência básica que se recomendem encerrar e onde não haja veículo de suporte imediato de vida deve, segundo o documento, ser aplicada ou reforçada a oferta de meios de emergência médica extra-hospitalar.
Continue a ler esta notícia

Relacionados